OPINIÃO | Ainda no início de trabalho no Ceará, ‘efeito’ Léo Condé começa a mostrar evolução

Aos poucos, o técnico Léo Condé está conseguindo implantar o seu padrão de jogo, que tem que ser “a cara” da Série B. Não podemos negar, é uma competição que ele sabe com disputar, já mostrou isso em trabalhos passados e é atual campeão da divisão. Com 50% da competição prestes a ser finalizada, o Ceará tá ali “puxando o pé” do quarto colocado que é o Vila Nova-GO, com 29 pontos, apenas três pontos a mais que o Alvinegro de Porangabuçu.

O grande medo da torcida alvinegra era de “virar” o turno distante do G-4 e a gente sabe, que quando isso acontece, é difícil se recuperar. Como torcedor, sempre acreditei que esse time tem qualidade para “voar mais alto”, apesar das limitações, das poucas contratações até aqui, mas não acho que é um grupo que fique atrás de muitos ali. Inclusive, acredito até que está entre os quatro melhores elencos da competição. Contra o América Mineiro, o Vozão teve oscilações na partida, mas conseguiu reagir positivamente ao emocional após levar a vira, em menos de 10 minutos, e isso mostra como o time conseguiu se focar na partida.

Contra o Botafogo-SP, o time jogou como tem que jogar contra um adversário mais limitado: se impondo do começo ao fim, não desistindo de atacar mesmo com o jogo já praticamente ganho. É essa a “fome” de vitória que o torcedor quer ver a cada jogo. Poderia ter sido 1×0, 2×1, mas a postura do time em campo é o que reflete o que a equipe quer e passa para o torcedor uma tranquilidade de que o elenco está focado e fechado no objetivo final.

PARA O CEARÁ TERMINAR 2024 SORRINDO

Também quero citar o jogo contra o Avaí-SC, que trouxe o espírito de uma equipe que não desiste. Apesar de, tecnicamente ter sido um jogo bem abaixo e bem “a cara” da Série B, o Vozão, em nenhum momento, baixou a guarda contra um adversário que historicamente é uma “pedra no nosso sapato”. Trouxe esses três jogos como exemplo porque acho que são exemplos que podem ser uma “virada de chave” na competição de um time que quer e pode brigar por acesso. Claro, vão haver derrotas, mas se o foco não mudar e esse espírito de time que quer subir continuar, como mostraram nestas últimos partidas, podemos terminar o ano de 2024, enfim, sorrindo. Algo que faz tempo que o torcedor do Ceará não sabe o que é isso.