Torcedor do Ceará assumido, jornalista questiona ação de conselheiros: “Que medo é esse?”

Jornalista e assumidamente torcedor do Ceará, Kaio Cézar não poupou palavras para criticar a ação dos 75 membros do Conselho Deliberativo que votaram para reprovar o texto do anteprojeto do novo estatuto. Ele ainda falou sobre os que publicamente diziam ser a favor do voto do sócio-torcedor, mas, que na votação secreta, foram contra e questionou o motivo do medo do torcedor fazer parte das decisões diretas do futuro do clube que tem como nomenclatura “Time do Povo“.

Sempre narrando gols com muita emoção, o jornalista cearense costuma ser firme em suas palavras quando expõe sua opinião sobre qualquer assunto e, desta vez, não foi diferente. Em vídeo publicado em suas redes sociais, Kaio Cézar “soltou o verbo” contra conselheiros e diretores que, novamente, se colocaram contra mudanças no estatuto do Alvinegro que, dentre as mais de 600 propostas, um era o voto paritário do sócio-torcedor. O repórter disse que a conduta é covarde e que mostra que há um grupo que quer impedir que o torcedor faça parte das importantes decisões da instituições. Ele ainda disse que desconfia o motivo disso, mas optou por não expor por falta de provas.

“Essa é a grande questão: que medo é esse? De colocar o torcedor nesse circuito de discussão, de dar direito ao torcedor de participar efetivamente do seu clube de coração, das decisões de grande importância de uma instituição centenária e tão importante para muita gente. Que medo é esse? Até desconfio qual seja o medo, mas não posso afirmar aqui, levianamente e sem nenhuma prova. Eu desconfio. Eu só sei que medo, desfaçatez, cinismo… Tudo isso é característica de gente covarde e de gente, portanto, que não merece a mínima consideração, nem a mínima confiança”, disse o jornalista do meio para o fim do vídeo que publicou em suas redes sociais.

PRESIDENTE DO CEARÁ SE PRONUNCIA SOBRE REJEIÇÃO AO ANTEPROJETO

João Paulo Silva se eximiu da culpa da rejeição ao texto do anteprojeto. Segundo o mandatário afirmou, ele não pode ser taxado como culpado já que é um só e a decisão foi da maioria dos que estiveram presentes.

“Às vezes, ficam jogando como se isso fosse uma responsabilidade minha. Isso não pode cair no meu colo. Eu sou só uma pessoa que tem um posicionamento, mas isso é uma decisão do conselho. Eu acho que foi conduzido de forma errada. Essa questão foi empurrada ‘de goela abaixo’. Eles (conselheiros) resolveram se juntar e não votar”, afirmou o presidente do clube.