Na última semana a torcida do Ceará foi surpreendida com um processo judicial movido contra o clube pelo ex-diretor administrativo e de patrimônio do Alvinegro, Ângelo Jorge Oliva, que está cobrando cerca de R$ 2,4 milhões ao clube.

Na última quarta-feira (30), o Conselho Deliberativo do Ceará abriu um requerimento solicitando informações sobre os contratos firmados entre o clube e o ex-diretor que entrou com a ação judicial na 19ª Vara Cível da Comarca da capital cearense.
O processo movido por Ângelo Jorge Oliva, aponta quatro jogadores vendidos: Caio Paulista (Fluminense/RJ), Arthur Cabral (Palmeiras/SP), Rick (Ludogorets/BUL) e Jefferson Maciel (Botafogo/RJ). O empresário entende que teria direito a um total de R$ 1.771.688,21 referentes as transações e além deste valor, pede uma multa de 10% e juro de 1% ao mês devido ao não pagamento.

CONTRATO ESTÁ EM DESACORDO COM A CBF E ESTATUTO DO CEARÁ
Caso a negociação entre o clube e Ângelo tenha os termos citados pelo ex-diretor, ela estará em desconformidade com as normas da FIFA e com o Estatuto do clube alvinegro, que não permitem a participação de terceiros em direitos econômicos de atletas. O ofício divulgado pelo presidente do conselho, Herbet Santos, tem a definição de um prazo de dois dias para a entrega dos documentos pela executiva, apoiando-se no Estatuto.

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