Ídolo e treinador do São Paulo, Rogério Ceni não pensa em nada menos do que chegar até a semifinal da Sul-Americana. O comandante tricolor, que já conquistou o título da competição pelo equipe quando era goleiro, em 2012, quer repetir o feito. Desta vez, como técnico. Para isso, vai precisar passar pelo Ceará. Segundo ele, o tricolor paulista, que venceu por 1 a 0 o jogo de ida e tem a vantagem do empate, fará o jogo da vida em busca dessa vaga. Jogo será às 19h15, da próxima quarta-feira (10), na Arena Castelão.
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Onze anos depois de ter enfrentado o Ceará ainda na fase eliminatória da Sul-Americana, Rogério Ceni volta à capital cearense para encarar o Alvinegro. Porém, diferente daquele 2011, em que o duelo aconteceu no estádio Presidente Vargas, desta vez será no estádio Governador Plácido Castelo, a Arena Castelão. Com a vantagem a favor de sua equipe, já que o São Paulo venceu por 1 a 0, no Morumbi, na quarta (3) passada, ele não quer dar bobeira e afirma que seu grupo fará o melhor que puder para sair com a vaga.
“Não vamos abrir mão da Sul-Americana de jeito nenhum, nós vamos tentar (a classificação). Contra o Ceará nós também jogamos a nossa vida lá, é a chance de chegarmos a uma semifinal. Depois de 10 anos, conseguir um título… Já imaginou o tamanho desse feito? Num momento delicado que o clube atravessa. Vamos jogar tudo o que nós temos lá”, afirmou o comandante.
Ex-técnico do Fortaleza, maior rival do Vovô, o Ceni conhece bem a Arena Castelão. E, assim como atletas e treinadores dos times cearenses e visitantes, não poupou críticas ao estado do gramado. Para ele, será mais um “adversário” o time paulista na competição.
“Naquele gramado é uma luta praticamente e nós temos que ter tentar”, disse.
Em uma situação ainda indefinida no Brasileirão, já que o tricolor é o 11º com 25 pontos, estando apenas quatro pontos acima do primeiro dentro da zona de rebaixamento, Rogério não quer passar por riscos na competição nacional para buscar o título sul-americano, mas entende que é preciso lutar para que a participação no certame não seja apenas uma ilusão.
“Não quero passar sustos no Brasileiro, mas não posso abrir mão da Copa. Vamos lutar como lutamos contra o Flamengo (na Copa do Brasil), até o final. Um jogo de Copa todo mundo sabe que se não ganhar e classificar, é o último. Aí acaba. A Copa só não é ilusória para quem chega na final e é campeão. Para o resto, ela ilude e faz você perder muito tempo em Campeonato Brasileiro. Não abrir mão de rodadas, mas ter que jogar pensando que quarta-feira tem um jogo decisivo”, finalizou.
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