No fim de outubro, o Superior Tribunal da Justiça Desportiva (STJD) puniu o Ceará com seis jogos de portões fechados e R$100 mil de multa por causa de atos de violência que ocorreram no empate por 1 a 1 com o Cuiabá-MT, na Arena Castelão, em partida válida pela 32ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Achando a decisão injusta, o setor jurídico do Ceará recorreu e a situação ficou ainda pior. Um novo julgamento foi realizado, nesta quarta-feira (14), e a penalização do clube foi ampliada para oito partidas.
O Pleno do STJD aumentou a pena do Alvinegro de Porangabuçu. A punição havia sido de seis jogos sem presença de torcida. Como o clube já havia cumprido duas ainda no Brasileirão deste ano, contra Fluminense e Juventude-RS, o Vovô teria mais quatro para cumprir em 2023. Mas, na manhã desta quarta (14), o órgão ampliou a pena para oito partidas e, com isso, o Ceará vai ter seis confrontos de portões fechados para cumprir na próxima temporada. Todas essas partidas devem ser por competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como Copa do Nordeste, Copa do Brasil ou Campeonato Brasileiro.
Devido à esta “nova” pena, o Alvinegro de Porangabuçu vai atuar toda a primeira fase da Copa do Nordeste 2023 sem o apoio de seu torcedor. Ou seja, a massa alvinegra só vai acompanhar de perto os jogos da competição regional caso a equipe vá para a segunda fase.
Além disso, também não será possível que haja carga de ingressos para torcida do Vovô quando estiver como visitante. Os R$100 mil de multa foram mantidos.
Ainda vale ressaltar que ao cumprir a metade das partidas de punição, o setor jurídico alvinegro pode entrar com pedido da conversão de pena. Ou seja, a partir de quatro jogos cumpridos. Como o clube já atuou com portões fechados em duas partidas, poderá entrar com esta ação ao realizar mais dois duelos sem torcida.
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