A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciará nas próximas horas a criação de um processo de licitação para a escolha dos novos parceiros de mídia para a transmissão da Série B do Campeonato Brasileiro a partir de 2023.
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A entidade, que decidiu centralizar a venda dos direitos da Segundona, contou com a consultoria da IMG, agência líder mundial na comercialização de direitos de mídia em eventos esportivos, para definir o fatiamento em cinco diferentes pacotes de transmissão.
A CBF receberá propostas para as seguintes mídias: plataforma aberta (a transmissão sem cobrança para o torcedor, que pode ser feita tanto por uma emissora de TV ou pelo YouTube, por exemplo), plataforma fechada (canal linear de televisão ou serviço de streaming com assinatura), pay-per-view (pacote de assinatura das transmissões) e melhores momentos (exibição de lances do jogo durante o desenrolar da partida).
Ao todo, haverá dois pacotes para a plataforma fechada, enquanto um de aberta, um de PPV e outro de melhores momentos. O fatiamento dos direitos em diferentes pacotes é inédito na história da CBF.
Pela primeira vez a entidade decidiu buscar a consultoria de uma agência para repartir em mais mídias a transmissão de uma competição organizada por ela. A expectativa é de que, no mercado, a CBF consiga mais do que os atuais R$ 200 milhões que a Globo paga pela exclusividade, em todas as mídias, pela transmissão do torneio.
A IMG já tem experiência bem-sucedida no mercado sul-americano da venda multiplataforma de direitos de transmissão. A agência é dona da FC Diez, braço responsável pela comercialização das competições de clubes da Conmebol, como as Copas Libertadores e Sul-Americana.
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