Na tarde desta terça-feira (24), antes do terceiro jogo da temporada, o volante Richardon concedeu entrevista coletiva no CT de Porangabuçu. Em meio a pressão sobre o atual grupo, o jogador resaltou a importância da torcida e ressaltou a abertura que tem para vir a público e falar dessa pressão que sofre o elenco.
“Nesse momento de derrota é sempre mais difícil falar, colocar a cara aqui na imprensa, mas não vejo problema. Eu deixo bem claro para o torcedor que não posso prometer que vou fazer grandes jogos, gols, mas o meu máximo eu vou deixar toda vez que eu vestir a camisa”, declarou o atleta.
INSATISFAÇÃO DO TORCEDOR COM O CEARÁ
As duas principais torcidas organizadas, Torcida Organizada Cearamor (TOC / Cearamor) e Movimento Organizado Força Independente (Mofi) se uniram em uma campanha um tanto inusitada. Chamada de “Eu não vou e a culpa é do Robinson”, o objetivo é que o torcedor não compareça ao estádio presidente Vargas para o duelo diente do Pacajus, na próxima quarta-feira (25), como uma forma de protesto contra o atual presidente.
Diante desse cenário delicado, o volante disse entender o torcedor que não irá para a partida válida pelo Campeonato Cearense. A ausência no estádio partiu da própria torcida, em protesto à diretoria atual do clube.
“Acredito que o torcedor tem o direito de fazer o que ele achar necessário, de acordo com o que ele vive e acompanha do clube. O que eu posso falar é que a sinergia sem o torcedor é muito difícil, estar jogando dentro de um estádio que a gente sabe que a força do nosso torcedor, principalmente como mandante, o torcedor é muito importante para a gente”, assegurou Richardson.
O Ceará entra em campo na quarta (25), para enfrentar o Pacajus, pela 2ª rodada do Estadual. O Alvinegro venceu o Guarani de Juazeiro por 5 a 0 na estreia e, depois, foi superado pelo Ferroviário por 3 a 0, pela Copa do Nordeste.
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