“Não penso nisso”; Presidente interino do Ceará abre o jogo sobre futuro político e econômico do clube; veja

Presidente interino do Ceará Sporting Club, após a renúncia de Robinson de Castro, Carlos Moraes concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (13) em Carlos de Alencar Pinto (CAP), em Porangabuçu. O dirigente conduzirá o processo eleitoral para a diretoria executiva por, no máximo, 90 dias, mas descartou a possibilidade de estar entre os candidatos à presidência do clube.

“Eu estou há 13 anos no clube. Estou eleito como 2° vice-presidente até o final de 2024, quero cumprir o meu mandato. Já tive muito essa vontade. Muitas vezes, na sala dos ex-presidentes, olhava para a foto do meu pai, e imaginava porque a minha não poderia estar ali. Mas isso passou. Eu já contribuo em todos os setores, que eu não vejo mais aquele peso, aquela necessidade de eu ter que ser presidente. Eu acho que posso contribuir como estava fazendo, nos bastidores, não sei se vocês sabem, mas estatutariamente a função de vice-presidente, ela não existe. A nossa função é ter liberdade em transitar em todos os setores, poder opinar, sugerir, poder colher quais as demandas para colocar na mesa da diretoria. Esse papel, eu sempre desempenhei muito bem. Para ser presidente, a nível de hoje, não penso nisso.”

Durante a coletiva, Carlos Moraes foi questionado sobre a indefinição do orçamento anual do Ceará. Até o momento, o Vozão não divulgou quanto será investido no clube em 2023. Na visão do dirigente, o Alvinegro de Porangabuçu não sofrerá com a questão financeira na temporada.

“Existem duas situações: primeiro a situação da Liga, que estamos em tratativas avançadas. Tudo que foi pleiteado pelo Ceará, que foi lutado, nós estamos conseguindo. Eu não posso falar de números, porque temos uma cláusula de confidenciabilidade. Até para preservar, porque tem que passar pelos conselhos de todos os clubes envolvidos. Acredito fortemente que dará tudo certo e que isso dará um respiro, um sossego maior para a gente. Estamos ainda alinhando a cota da Série B, em tratativas avançadas com a CBF, mas é um processo lento, demorado, que envolve muitos players. O que posso dizer é que tudo está muito mensurado, equalizado e acho que não teremos maiores problemas ao longo do ano.”

Assista à coletiva na íntegra