Ex-gerente de comunicação do Ceará, Bruno Reis entrou com uma ação trabalhista contra o clube na Justiça do Trabalho da 7ª Região. Nos autos, o pernambucano cobra mais de R$3 milhões. A informação é do Futebolês.
Funcionário que trabalhou no Ceará entre 2019 e o ano passado, Bruno Reis entrou com uma cobrança milionária contra o Alvinegro alegando trabalhar 16 horas por dia e falta de autoridade no departamento, ele também acusa que o clube agiu de maneira fraudulenta no registro de seu cargo para “extrapolar” as horas extras trabalhadas, que ainda não teriam sido pagas. Quando foi demitido em 2022, o pernambucano recebeu uma indenização no valor de R$29.097,31 líquidos.
“Para que sua jornada de trabalho fosse extrapolada indefinidamente, sem repercussão econômica para o empregador, o reclamante foi regristado, fraudulentamente, como Gerente de Comunicação, embora não fosse gestor de nada nem de ninguém, ou estivesse longe de ser autoridade responsável por Departamentos equiparáveis para efeitos do art. 62 da CLT”, diz a defesa do ex-funcionário.
Sob essas acusações, Bruno Reis está cobrando nada menos que R$3.018.564,67.
O QUE DIZ O CLUBE
Em conversa com o Futebolês, da Jangadeiro/SBT, o clube rebateu as acusações de seu ex-funcionário e revelou que Bruno Reis tinha salários superiores em mais de 40% aos demais funcionários da comunicação, mas de cargo abaixo do dele, já que era o gerente, e que por ser um cargo de confiança ele não batia ponto.
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