O Conselho Deliberativo do Ceará aprovou por unanimidade, na noite desta sexta-feira (3), a a previsão de orçamento da diretoria executiva. A expectativa é de receber receita bruta em R$89,1 milhões e R$86 milhões líquidos.
Rebaixado no Brasileirão, o Ceará agora vive uma fase em que se readequa a uma situação financeira diferente. Nesta noite, o clube divulgou a estimativa de receita que o clube tem para arrecadar neste ano. João Paulo Silva, diretor financeiro, e Lisarb Monteiro, Superintendente Executivo, foram responsáveis por apresentar a proposta que foi aprovada de forma unânime pela corpo de conselheiros do Vozão.
Através dos documentos, o clube mostra que espera arrecadar cerca de R$16 milhões com vendas de jogadores, sendo esta sua expectativa de maior receita. Em segunda aparece patrocinadores e marketing, no valor de R$15,9 milhões. A bilheteria aparece em terceiro, com previsão orçamentária que seja de R$15,47 milhões.
A diretoria ainda almeja de lucrar por volta de R$15 milhões com o programa de sócios, que voltou a crescer após a saída de Robinson de Castro e atualmente conta com 37.953 torcedores. De direitos de transmissão, os valores arrecadados serão de pouco mais de R$12 milhões e ainda espera poder “abocanhar” outros R$10 milhões em premiações na disputas dentro das quatro linhas.
Assim, num cálculo geral juntando todo o fluxo, a estima é que o caixa de Porangabuçu receba R$ 89.108.688,16 e R$86.227.159,35 líquidos, devido aos descontos. Esses valores são quase 50% a menos das receitas do clube no ano passado, quando ainda disputava a Série A do Brasileirão.
Quanto ao que se trata de despesas, a previsão é bem parecida à de receitas. Com custos de diretos econômicos, despesas operacionais, financiamentos e consórcios, parcelamentos tributários, luvas e comissões de atletas, o clube deve desembolsar R$86 milhões.
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