O meio-campista Vina, emprestado pelo Ceará ao Grêmio, participou do podcast “Um assado para…”, do youtuber Duda Garbi, nesta segunda-feira (6), após balançar as redes na vitória do Tricolor Gaúcho contra o Internacional pelo campeonato estadual. Durante a participação, o ex-camisa 29 provocou o Fortaleza, cantou música de organizada, explicou a treta com o zagueiro Quintero, ex-Leão do Pici, e comentou sobre a temporada do Alvinegro de Porangabuçu em 2022.
“A torcida do Fortaleza me ama, me chama de pipoqueiro. Eu, fazer o que… acho que foi o time que eu mais fiz gol. Me apresentei um pouco para eles. […] Ele (Quintero) me chamava de pipoqueiro, eu chamava ele de Ifood. Zagueiro que entregava […] Dei aquela , tudo normal. Lá, eu virei um símbolo do clássico. Eu tinha uma música com a torcida, que eu puxava… os caras me chamavam, eu ia. ”, comentou Vina.
Ao ser questionado sobre a temporada passada, Vina foi enfático: teve parcela de culpa, mas muitas situações contribuíram para a queda do Ceará para a Série B. O meio-campista, porém, não quis dar detalhes. O ex-camisa 29 do Vozão ainda defendeu o ex-presidente Robinson de Castro, que renunciou ao cargo em 9 de fevereiro.
“Desgastou com a torcida. Tenho minha autocrítica, às vezes é injusto. O futebol nem sempre é justo. Chegou um momento, na questão de eu ter vindo para cá, juntou tudo: grande oportunidade na minha carreira, vontade de trabalhar com o Renato (Gaúcho), questão do clube (Ceará) e, principalmente, minha saúde mental. Chegou um momento que a pressão que absolvi era tão grande, que eu não conseguia conter sozinho. Minha despedida de lá foi difícil, eu ainda tentei, muitos já me davam fora do clube quando caiu. Falavam da questão financeira, mas eu tentei. O último jogo que joguei, contra o Maracanã, sai muito vaiado. Aí me derrotou mesmo, ouvir tudo o que ouvi. Foi um ano muito ruim: duas eliminações precoces, caímos na Copa do Brasil, foi doloroso cair para o rival. Sul-Americana acho que foi o pico de felicidade do ano, mas fraquejamos nas penalidades. A queda foi inesperada”, comentou.
“Eu não vou expor, talvez no final da minha carreira, mas foi uma junção de coisas. Teve uma parcela minha, mas é uma parcela de todos. O nosso presidente na época, o Robinson, ele foi o cara que mais sofreu. Não é tudo ele. Ele até renunciou, saiu, tenho certeza que pela saúde mental”, completou.
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