Adversário do Ceará no último domingo (26), o Sergipe-SE fez duras críticas à arbitragem do duelo que foi válido por jogo único das quartas de final da Copa do Nordeste. Em nota, o clube acusou os mediadores da partida de postura arbitrária contra seus atletas e parcialidade nas decisões.
No último final de semana, o Vozão recebeu o Gipão para duelo que garantia vaga na semifinal. Vitorioso pelo placar de 3 a 1, o agora encara seu rival Fortaleza, nesta quarta (29), em jogo que vale vaga na decisão regional, na Arena Castelão. Já o time sergipano, que acabou eliminado, ficou bastante insatisfeito. Não só pelo resultado, mas também pela forma como a arbitragem do jogo teria tratado seus atletas.
Em nota divulgada na última terça (28), o time de Aracaju-SE reclamou de excesso de cartões, gol irregular de Luvannor, atacante alvinegro, não anulado e também acusou que o árbitro Caio Max e seus demais auxiliares teriam tratado os jogadores cearenses de maneira respeitável enquanto os profissionais do Gipão não teriam recebido a mesma cordialidade.
A diretoria do clube afirmou que não busca nenhum time de retaliação para os árbitros envolvidos, mas pede imparcialidade no apito para que clubes menores, que já são desprivilegiados pela questão financeira, também não sejam prejudicados de forma injusta pela arbitragem.
Veja abaixo nota completa.
“O Club Sportivo Sergipe vem a público repudiar as ações cometidas pelo quarteto de arbitragem durante a partida entre Ceará e Sergipe realizada no último domingo (26), na Arena Castelão, em Fortaleza, válida pelas quartas de final da Copa do Nordeste.
Na súmula, o quarto árbitro Luciano da Silva Miranda Filho (CBF/CE) indicou as expulsões do treinador Rafael Jaques e do auxiliar técnico Derlei, alegando que eles adentraram “consideravelmente no campo de jogo”, fato que não ocorreu.
Durante os 90 minutos, outros pontos relacionados à falta de imparcialidade da arbitragem também puderam ser observados, como por exemplo:
1) Desde o início do jogo, distribuiu cartões amarelos para intimidar o time do Sergipe;
2) O tratamento arrogante da comissão de arbitragem com os jogadores do Sergipe, completamente diferente da relação cordial com os atletas do Ceará;
3) O critério controverso adotado na expulsão do zagueiro do Sergipe, André Penalva, que cometeu uma falta normal, como várias outras que ocorreram durante a partida;
4) A expulsão do treinador Rafael Jaques, com a alegação de invasão no campo e ofensas ao árbitro. Neste momento, o técnico estava se dirigindo aos seus atletas na linha lateral e não ao juiz da partida, como descrito na súmula;
5) A expulsão do auxiliar técnico Derlei, por separar os atletas do Sergipe e do Ceará, em princípio de tumulto, com alegação de que ele “encostou no quarto árbitro”;
6) O total de sete cartões amarelos para o Sergipe e apenas dois para a equipe do Ceará comprovam também o exagero, despreparo e total parcialidade nas tomadas de decisões feitas pela arbitragem;
7) O gol irregular do atleta Luvannor, do Ceará, que mudou os rumos da partida.
Posto isso, levantamos a reflexão sobre a quantidade de vezes que nosso trabalho, que vem sendo construído desde dezembro de 2022, vem sendo prejudicado em competições nacionais.
Não buscamos punições e nem retaliações, apenas que possamos trabalhar de maneira justa, com decisões imparciais e que conduzam o futebol da melhor maneira.
Atenciosamente,
A diretoria do Club Sportivo Sergipe”.
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