OPINIÃO | Barroca terá um ‘quebra-cabeça’ pela vitória do Ceará

Após resultado positivo na 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro diante da Chapecoense-SC, com direito a festa nas arquibancadas em comemoração aos seus 109 anos e recorde de público, o Ceará não teve tempo nem de “partir o bolo” e já se encontra em Goiânia-GO para enfrentar o Atlético-GO, pela 11ª rodada do certame nacional.

Sem tempo pra comemorar e com desfalques importantes, o Vozão precisa vencer mais uma partida, agora fora de casa, para encostar ainda mais no G4. No último jogo, o Mais Querido perdeu Caique Gonçalves, por expulsão, e Danilo Barcelos, lesionado e suspenso, bem como Richardson e Willian Maranhão, que cumprem a automática pelo terceiro amarelo.

Com o sistema de defesa bem comprometido, o treinador Eduardo Barroca vai ter que se desdobrar para montar um time que faça frente ao Dragão e saia com mais outros três pontos somados ao fim do jogo.

Pelos movimentos feitos pelo técnico, provavelmente teremos David Ricardo improvisado na lateral-esquerda enquanto Warley estará atuando pela direita. No meio-campo, Arthur Rezende e Guilherme Castilho devem os escolhidos.

Com um elenco curto e poucas opções para cada posição, o Alvinegro tende a passar por problemas na montagem do time principal por algumas rodadas. Mas, no momento é o que se pode fazer enquanto a janela de transferências não estiver aberta para contratações.

David Ricardo tende a dar mais segurança na composição de defesa, o que pode oportunizar os avanços de Warley como mais um homem que chega no ataque, bem como ajudar na marcação, tendo em vista que Rezende não tem características de “cão de caça” como o titular da posição.

Apesar de tantos desfalques, se espera um time consistente e que aproveite os espaços deixados pelo adversário, que deve vir pra cima em busca da vitória.

Em meio a tantas improvisações e alterações, o Ceará precisa mostrar a força do elenco nesse tipo de situação. A janela para transferências ainda está fechada deve ser oportunidade obrigatória para reposição de peças e “descarte” de jogadores que até então contribuíram pouco ou nada.

Não se pode errar nas escolhas, o caminho é longo e as oportunidades para se acertar vão ficando escassas com o passar de cada rodada que é disputada na competição.

Hoje não há o que lamentar ou ficar pensando nas ausências. É entrar com a “faca dos dentes” e lutar até o fim pela vitória, como diz no hino do Ceará. Se faltar entrosamento, que seja na raça. Se faltar raça, que seja na fé. O importante é pontuar, seja como for.