Treinador que teve uma curta passagem pelo Ceará em 2011, Estevam Soares é alvo de suspeitas de participação em apostas esportivas em jogo da Série D do Campeonato Brasileiro. Ele está entre os 11 investigados pela Polícia Federal. Além do técnico, atletas e empresários também são investigados. Além do Vozão, ele também treinou São Paulo, Palmeiras e outros.

A partida em questão aconteceu no dia 1º de junho quando o Patrocinense-MG, equipe que era comandada pelo treinador, foi derrotada fora de casa por 3 a 0 para a Inter de Limeira-SP. O que chamou atenção para que investigações fossem iniciadas foi o alto número de apostas para que o time de Estevam Soares sofresse dois ou mais gols ainda na primeira etapa e o time levou três, sendo um contra.

EX-CEARÁ, ESTEVAM SOARES DIZ NÃO TER NENHUM ENVOLVIMENTO
Em entrevista à ESPN, no último dia 26, Estevam Soares, que já foi demitido do Patrocinense-MG, disse que essa situação foi a pior de toda sua vida e que já foi xingado quando atuava como atleta e elogiado como treinador, mas que nunca foi chamado de “corrupto”. Ele também revelou que seu celular foi levado para investigação, mas afirma que nada será encontrado pois não tem nenhum envolvimento.
“Foi a pior coisa da minha vida. Até agora estou em estado de choque. Eu completei, em fevereiro, 52 anos de futebol: 21 como jogador e 31 como técnico. Já fui chamado de zagueiro cabeça de bagre, de burro e de gênio como treinador, mas nunca fui chamado de corrupto, em lugar nenhum. Tenho um nome e preciso trabalhar. Quero saber como vão explicar porque me colocaram nesse rolo. Levaram meu celular, mas não vão achar nada, porque não tem nada. Não sei de onde tiraram isso”, disse o treinador.

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