Em meio à esperança da chegada de Léo Condé, novo treinador do Ceará, que o nome preferido da torcida para substituir Vagner Mancini, mais um transfer ban atinge o clube, em uma diferença de poucos meses e pelo mesmo motivo: atraso no pagamento da parcela da compra do Saulo Mineiro.
É incrível como o residente João Paulo Silva consegue se desconectar do resto do clube de uma forma assustadora. Em campo, o time vem de uma goleada convincente pela Série B do Campeonato Brasileiro, a torcida e jogadores na expectativa da chegada de um novo comandante, que era o favorito de muitos entre torcida e diretoria, e a falta de planejamento vem dar um “banho de água fria” neste novo clima que vinha se formando.
Minha preocupação continua sendo a mesma: até quando o elenco vai continuar blindado contra estes problemas extracampo? Até quando o elenco e o novo treinador, que já chega na turbulência, vão conseguir manter o foco no acesso?
Minha sensação é de que o Ceará é uma “bomba relógio” ou um “campo minado”, que, por enquanto, está explodindo em um setor, que é nas salas administrativas. Mas, que a qualquer momento, essas “bombas” podem chegar em outros setores mais importantes do clube e aí será mais um ano que vai embora “pelo ralo”.
Estou na torcida para que Leo Condé tenha esse “escudo” para proteger o setor principal do clube contra essas “bombas” que estouram internamente e nós, torcedores, o que podemos fazer é apoiar, continuar apoiando, como sempre fizemos. O Ceará precisa do seu torcedor, o elenco precisa da nossa energia, pois ainda acho que é um elenco que se doa bastante em campo, apesar de algumas oscilações. Mas, a solução principal está dentro do campo e o nosso foco não pode esfriar.
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