O rebaixamento do Ceará em 2025 não pode ser tratado como uma “fatalidade” do futebol ou como consequência de uma campanha irregular dentro de campo. Ele é, principalmente, um resultado de decisões equivocadas tomadas pela diretoria. A queda expôs a incapacidade da gestão em compreender a exigência real da Série A, uma competição que não perdoa uma montagem de elenco medíocre.
Rebaixamento do Ceará em 2025 expôs a inexperiência da diretoria

Nas janelas de transferências, a verdade é que o clube falhou. O Ceará optou por contratações de baixo impacto, apostou em nomes sem histórico consistente na Série A e negligenciou posições carentes do elenco. Faltou ambição, planejamento e, principalmente, leitura de mercado.
O grupo de “operários” montado para 2025 revelou limitações evidentes desde as primeiras rodadas do Brasileirão. Faltou profundidade no banco de reservas e sobrou dependência do protagonismo de jogadores como Pedro Raul, Galeano, Willian Machado e Dieguinho. Em diversos momentos, o Ceará pareceu disputar a Série A com um plantel sem ambição e arquitetado para sobreviver, não para realmente competir.
O rebaixamento do Vozão, portanto, deve servir como alerta definitivo. Não basta trocar treinador ou reformular o discurso: é preciso rever processos, responsabilidades e critérios de gestão. Ao torcedor do Ceará, resta apenas sonhar com dias melhores e ter fé em mais um acesso à Primeira Divisão em 2026 sob o comando do técnico Mozart.
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