OPINIÃO: O Ceará e a sua principal necessidade em 2025

Mesmo com as limitações de seu elenco de jogadores atual, o Ceará vem ostentando competitividade sob o comando do técnico Léo Condé na temporada que marca o retorno do clube à elite do futebol brasileiro. Ainda assim, o Vozão segue “dançando na cara do perigo” ao negligenciar a contratação de reforços necessários para a evolução do grupo.

O Ceará precisa de um banco de reservas de qualidade

Em 2025, o Ceará tem a sua coletividade como ponto forte principal na temporada, mas também conta com o protagonismo de três jogadores em especial: Pedro Raul, Lucas Mugni e Willian Machado. A grande necessidade do Vozão passa diretamente pela ausência destes atletas em questão, já que os mesmos não têm substitutos à altura no banco de reservas.

O artilheiro, o “garçom” e o “xerife” do Ceará são peças-chave para a equipe de Condé e, portanto, um time que quer se manter na Primeira Divisão não pode se dar o luxo de não ter reservas que consigam suprir suas respectivas ausências. Caso algum deles venha a sofrer alguma lesão de longo prazo, o treinador do Vovô terá problemas para encontrar soluções e isso é um reflexo da incompetência da diretoria no mercado da bola.

Pela posição em si, Lucas Mugni, mesmo com todas as suas assistências, é quem menos faria falta, já que o técnico do Ceará pode alterar o funcionamento de seu meio-campo com mais facilidade e a falta de condicionamento físico do camisa 10 é um problema recorrente. Além disso, Vina está de volta ao Vozão.

Quando se trata de Pedro Raul e Willian Machado, no entanto, a situação muda. O camisa 9 e o zagueiro são titulares inquestionáveis, protagonistas e decisivos para o sucesso do clube em 2025. A verdade é que, sem eles, o nível técnico cai consideravelmente e tudo fica mais difícil para o Ceará.