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OPINIÃO | Um jogo extraordinário no pior momento do Ceará

Mota, Iarley e Sérgio Alves, ídolos do Ceará
Foto: Reprodução

A informação de um jogo comemorativo em meio a crise instaurada no Ceará nos faz pensar em como está o “termômetro” da diretoria perante a torcida. Na ocasião, jogadores que marcaram história estarão reunidos com parte dos torcedores.

Se tratando do momento, realmente não seria o ideal. Mas, se vermos com “outros olhos”, é o simbolismo do agradecimento àqueles que tanto fizeram pelo clube e que, até hoje, se fazem presentes. Alguns deles, inclusive, que não tiveram oportunidade de se despedir.

Porém, a tentativa, que chega a parecer apelativa para trazer o torcedor de volta após a grande falta nos últimos jogos, poderia sim ser em um melhor momento. Talvez em um início de temporada onde o clima estaria menos conturbado e algumas questões resolvidas.

Infelizmente não era dessa forma que deveria ocorrer. Nossos ídolos merecem mais e essa valorização repentina trouxe estranheza para grande parte da torcida. Como uma reparação histórica das não despedidas e do ano desastroso.

Mas não iremos deixar o momento apagar a partida que será sim um marco. Para Sérgio Alves, que saiu do clube em um momento amargurado. Para Mota, que deixou o Ceará na Série B do Campeonato Brasileiro com o gosto de um “quase acesso”. Para Magno Alves, que só em ser citado é lembrado por algum gol marcante.

Todos estes merecem sim, pela história, pelas contribuições, pelas lembranças de momentos felizes um simbolismo de agradecimento do Ceará que é muito mais que o momento que vive. Não há o que comemorar, mas há o que agradecer.
Mota e Magno Alves, ídolos do Ceará
Foto: Fabio Lima / O Povo

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