O Ceará SC voltou a campo nesta quarta-feira (12) para enfrentar o Confiança-SE, na Arena Castelão, pela terceira rodada da Copa do Nordeste. Embalado pela vitória sobre o Fortaleza no Clássico-Rei, esperava-se que o Alvinegro confirmasse sua superioridade. No entanto, apesar do empenho demonstrado, o time ficou apenas no empate por 1 a 1, deixando um gosto amargo para a torcida.

O Vozão teve diversas oportunidades para vencer a partida. A equipe de Léo Condé mostrou boa movimentação ofensiva, com finalizações perigosas e jogadas bem construídas. Mas um conjunto de fatores, como falta de refinamento nas conclusões, falhas defensivas e algumas decisões da arbitragem, impediram que o Ceará saísse com a vitória.
No primeiro tempo, o Alvinegro não apresentou sua melhor versão e permitiu ao Confiança abrir o placar. A equipe reagiu na segunda etapa, especialmente após a entrada de Richardson no lugar de Fernando Sobral, o que deu mais intensidade ao meio-campo e melhorou a transição ofensiva. Foi justamente Richardson quem criou a jogada do gol de empate, resultando na finalização de Aylon após passe de Pedro Henrique.
Apesar do desempenho positivo no Campeonato Cearense, o Vozão ainda não encontrou seu melhor ritmo na Copa do Nordeste. Com uma derrota, uma vitória e um empate, ocupa a terceira posição do Grupo B, somando quatro pontos. A irregularidade preocupa, especialmente considerando que a equipe tem outras competições importantes pela frente, incluindo a disputa da Série A do Brasileirão.

FALTA AO CEARÁ O “CAMISA 9”
Entre os principais desafios do time está a carência de um centroavante de ofício. Aylon e Pedro Henrique têm sido improvisados na posição, mas ambos são mais produtivos atuando pelas pontas. A ausência de alguém de referência na área tem dificultado a eficácia do setor ofensivo, uma “zona de risco” ainda com buracos. No ano passado, Erick Pulga e Saulo Mineiro foram os principais jogadores a ocupar essa posição. Pulga, atacante de origem pelos lados, foi improvisado como centroavante e hoje é artilheiro do Nordestão pelo Bahia. Saulo Mineiro, apesar de algumas atuações irregulares, era centroavante de ofício, mas também acabou deixando o clube.
O Ceará tem potencial para fazer uma boa temporada, mas precisa corrigir essas deficiências para evitar que resultados como o empate contra o time sergipano se tornem frequentes. A falta de um centroavante, por exemplo, é um problema latente, e a diretoria precisa agir rápido para reforçar essa parte do elenco se quiser brigar por títulos e pelo sucesso na elite do futebol brasileiro.

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