Com gol de atacante ex-Ceará, equipe nordestina mantém vivo sonho de deixar martírio da Série C do Brasileiro

Muitos podem até não lembrar, mas Rafinha, o autor do gol que faz manter vivo o sonho do Vitória-BA de deixar o martírio da Série C do Campeonato Brasileiro, já vestiu a camisa alvinegra. O atacante ex-Ceará marcou o segundo gol do rubro-negro baiano sobre o Mirassol-SP, consagrando a vitória que o fez chegar aos mesmos 26 pontos da zona de classificação para a segunda fase do certame nacional.

LEIA MAIS:
CEARÁ DE OLHO! Arbitragem da CBF assume que VAR no Brasil ‘ainda não chegou na adolescência’
Ceará assina com joia de gigante clube do futebol brasileiro

Rafinha foi um daqueles jogadores que pouco deixou lembranças no Ceará. E, para quem lembra, também não são muito boas. Já no Vitória, o momento é bem diferente. No último domingo (7), os baianos venceram o Mirassol-SP por 2 a 1, fora de casa, pela 18º e penúltima rodada da Série C do Brasileiro. Tréllez abriu para a equipe nordestina aos 11 e Rafinha ampliou aos 21, ambos da primeira etapa. Mingotti marcou aos 14 do segundo tempo para o time paulista. E, se não tivesse sido o gol do atacante ex-Ceará, o time baiano não seguiria vivo no sonho de conseguir a classificação para a segunda fase.

Isso porque o resultado fez o Vitória chegar aos 26 pontos na 10ª colocação, mesma pontuação de Remo-PA (8º) e Aparecidense-GO (9º). Um desses três vai integrar o G8 nas oitavas da Terceirona do Brasileiro. Para que esse seja o Vitória, a conta é simples: vencer o Brasil de Pelotas-RS dentro de casa e torcer para que os outros, no máximo, consigam um empatem. Assim o time Pará e de Goiás chegariam até os 27 pontos e “Nêgo”, com 29, conseguiria a classificação na última rodada.

Na última segunda (8), a delegação do Vitória retornou à Salvador-BA e foi recebida pelo torcedor rubro-negro que lotou o aeroporto da cidade para demonstrar apoio e confiança ao elenco.

Além de Rafinha, outros quatro jogadores que defenderam o Ceará no passado fazem parte do atual elenco rubro-negro: lateral Sanchez, cria do Vovô, volante Ewerton Páscoa e atacantes Luidy e Roberto.

PASSAGEM NO VOVÔ

Se no seu último clube no futebol nordestino não foi bom, o atual momento é ótimo. Pelo “Nêgo”, como é carinhosamente apelidado, são sete gols em 12 partidas. Esses números são os melhores da carreira do artilheiro do Vitória na Série C, já que sua outra boa fase goleadora havia sido quando balançou as redes em cinco oportunidades em 11 jogos pelo Ferroviária-SP, em 2015.

E foi lá que ele chamou atenção do Vovô. Porém, quando chegou em Poranguçu, no ano seguinte, a situação não saiu da maneira desejada nem para o clube nem para o atacante. Em seus primeiros jogos, ele teve boas apresentações, mas logo caiu de rendimento e, após cinco partida, ele não voltou a ser relacionado e foi liberado para para retornar ao Athletico-PR, seu clube de origem, para que pudesse seguir seu novo destino que acabou sendo o Chiapas-MEX. Pelo Ceará, foram cinco partidas pela Série B do Campeonato Brasileiro de 2016, nenhum gol e nenhuma assistência.

Sua passagem em Porangabuçu deixou um sentimento de frustração no torcedor alvinegro que esperava que ele fosse apresentar pelo Vovô mesmo futebol que teve pela equipe da Ferroviária. Rafinha jogou ao lado de atleta como Everson, hoje goleiro do Atlético-MG, os atacantes Bill e Rafael Costa, os lateral Thalyson e Tiago Cametá, volante Richardson, que retornou ao Vovô nesta temporada, o meia Felipe Baxola e outros.