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Recém-chegado ao Ceará, Aylon revela que quase fez ‘besteira’ durante o Clássico-Rei: “Tive que ter sangue frio”

Aylon, atacante do Ceará
Foto: Felipe Santos/CSC

Ceará busca liderança na Copa do Nordeste

O Ceará ainda não sabe o que é ser derrotado em 2024. Na temporada, são oito jogos com quatro vitórias e quatro. O próximo compromisso do Vozão é pela Copa do Nordeste, na quarta-feira (28), diante do ABC, às 21h30, na Arena Castelão. A vitória pode colocar o Alvinegro na liderança do grupo A.

Clássico-Rei movimentado e ‘estreante’ marcando

O último compromisso do time comandado por Vagner Mancini foi no sábado passado (17). Não qualquer compromisso, mas um Clássico-Rei muito agitado, com direito a duas expulsões e seis gols.

Autor do segundo gol do Vozão, Aylon viveu seu primeiro clássico e o cartão de visitas não poderia ser diferente. Em entrevista ao site O Povo, o camisa 11 revelou que foi muito provocado pelo zagueiro Brítez e que precisou ter cabeça fria para também não ser expulso.

Aylon comemora gol diante do Atlético-CE – Foto: Lucas Emanuel/AGIF

“O Brítez, desde o início do jogo, estava pilhado. É clássico, é diferente. Na primeira bola, deu uma dividida. Na segunda, eu fui um pouco mais forte e ele veio discutir comigo. No momento da confusão, lembro que ele havia sido expulso e começou a xingar o juiz. Falei para ele sair, vazar e veio na minha direção… eu tinha amarelo, acho que quis provocar a minha expulsão, e tive que ter o sangue-frio para não revidar. No momento, ele me puxou pela camisa, creio que ele queria que eu soltasse o braço nele para cair e, de repente, me expulsar também”, recordou.

“Falei para ele ‘pode fazer o que quiser, não vou cair na tua provocação, não’ e começou a discussão. Ele tentou me empurrar, acabou que a mão bateu no meu rosto, o bandeirinha estava do lado e eu falei ‘olha, não estou fazendo nada’. É coisa de jogo, de clássico. O Matheus e o Brítez acabaram sendo expulso porque seguraram a camisa um do outro mais forte e o juiz achou que a expulsão era o melhor para controlar a situação, mas faz parte”, completou.

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Pela primeira vez atuando no futebol cearense, Aylon contou que só teve dimensão da importância da partida no momento do hino nacional.

“Estava tranquilo para o jogo até o momento do hino nacional. Aqueci, dormir bem e no momento do hino, quando começou a descer o bandeirão, as duas torcidas cantando ao mesmo tempo… aí tu ver o tamanho do clássico, o peso das torcidas. Foi aí que pensei ‘vou ter que me ligar porque o negócio é maior do que pensava’. A responsabilidade é grande”, recordou.