Diretor do Ceará solta o verbo sobre cantos homofóbicos da torcida alvinegra

O diretor jurídico do Ceará, Fred Bandeira, abordou a questão dos gritos homofóbicos proferidos pela torcida alvinegra, ressaltando o comprometimento do clube em combater essa prática. Ele destacou as campanhas realizadas na Arena Castelão, que visam a conscientização contra o racismo e os cânticos homofóbicos.

Bandeira reconheceu a existência de um grito histórico entoado pela torcida do Ceará, especialmente nos clássicos, que possui um tom de homofobia. No entanto, ele enfatizou a necessidade de pôr fim a esse comportamento, ressaltando que o estádio deve ser um lugar onde os torcedores possam apoiar o tempo e testemunhar suas vitórias no campo.

“Tem a questão de gritos homofóbicos. A gente tem feito campanhas na Arena Castelão contra racismo e gritos homofóbicos. Nós temos um grito histórico, que todo jogo, principalmente nos clássicos, a torcida do Ceará faz esse grito, que tem um certo tom de homofobia. Isso tem que acabar. Temos que ir para o estádio para torcer e ver nosso time sair vitorioso do gramado”, disse o diretor.

CEARÁ ADOTA MEDIDAS

Na Arena Castelão, medidas têm sido tomadas para combater essa prática prejudicial. Durante a vitória do Ceará por 3 a 0 sobre o Botafogo-SP, ocorrida na última sexta-feira pela Série B, foram observadas ações imediatas em resposta aos cânticos homofóbicos. Após a torcida do Vovô proferindo esses gritos, avisos condenando a conduta foram exibidos nos telões do estádio, além de um alerta reproduzida pelos alto-falantes.

Essas medidas visam promover a conscientização entre os torcedores e combater a homofobia nos estádios. A luta contra esse tipo de comportamento ganha força nos últimos anos, e os clubes estão sujeitos a punições, como a perda de pontos no campeonato e a realização de partidas com segura.

O posicionamento do diretor jurídico do Ceará demonstra o compromisso do clube em lidar com essa questão de forma respeitosa e responsável. Por meio de campanhas e ações durante os jogos, a intenção é educar a torcida e promover um ambiente inclusivo e livre de preconceito nos estádios.