O Ceará vai ter desfalques na próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, quando recebe o Amazonas-AM. Desta forma, como já havia avisado anteriormente, é provável que o técnico Vagner Mancini mude o esquema tático de sua equipe.
Com Bruninho e Saulo Mineiro em fase de transição e Caio Rafael, Daniel Mazerochi e Kaique Rodrigues no departamento médico, de acordo com o último boletim divulgado pelo clube.
Além deles, o Vozão ainda não conta com o meia Jorge Recalde e volante Lourenço, que vão cumprir suspensão automática. Recalde recebeu o terceiro cartão amarelo enquanto Lourenço foi expulso na vitória por 3 a 0 sobre o Novorizontino-SP, na última rodada.

Para suprir a ausência do paraguaio, o treinador Mancini deve optar por Lucas Mugni. Sem Lourenço à disposição, Patrick de Lucca deve ser titular pelo segundo jogo seguido.
Ainda é preciso ressaltar que o Ramon Menezes é dúvida. Utilizado de titular na última partida, o zagueiro sentiu dores musculares e foi substituído pelo jovem Jonathan. Ainda é uma incerteza sua situação clínica e se vai estar à disposição para a partida da próxima quarta-feira (15), pela 5ª rodada da Série B.

MUDANÇAS NO ESQUEMA TÁTICO DO CEARÁ PARA 5ª RODADA DA SÉRIE B
Além das alterações na escalação, o Vozão também deve passar por mudanças em seu esquema tático. Diante da equipe paulista, fora de casa, Mancini optou por utilizar a formação 3-5-2 com três zagueiros – Matheus Felipe, David Ricardo e Ramon Menezes / Jonathan.
Porém, após a partida, o técnico alvinegra disse em coletiva que este esquema foi formado pensando no adversário e que, mesmo com a boa atuação e o bom resultado, não quer dizer que será mantido.
“A mudança de esquema foi muito pensada em cima da estratégia desta partida. Não quer dizer que vai ser mantido, mas é uma possibilidade em jogos que a gente tenha um time do outro lado que compete bastante e jogue da mesma forma. Então a ideia era exatamente equilibrar as ações para que nosso time tivesse oportunidade no jogo. E, também, para não possibilitar que o Novorizontino nos empurrasse para trás. É uma variação que pode acontecer em algumas partidas”, disse o técnico alvinegro.
“É lógico que quando se vê o placar, uma equipe que não tomou gols e fez três, você acaba entendendo que essa é a melhor opção do momento. Eu sempre digo que um time de futebol bem treinado precisa jogar em vários sistemas, exatamente para que não seja em certos jogos dominado. É uma formação que me agrada bastante, mas que depende muito da estratégia a ser montada para cada partida. A Série B está extremamente competitiva e nós temos que ter variações”, finalizou.

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