Dos 20 clubes que disputam a Série A do Brasileirão, o Ceará está entre aqueles que menos têm dívidas. Segundo dados sobre receitas de 2021 divulgados pelo “Sports Value”, o Vovô deve R$31,8 milhões e fica atrás apenas do Atlético-GO nesse quesito, com dívidas de R$8,8 milhões.
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O futebol vai muito além do que se é jogada dentro das quatro linhas. Para que um bom elenco seja formado, há todo um trâmite nos “bastidores” dos clubes. Empresa especializada em marketing e financiamento esportivo, a “Sports Value” detalhou os números dos times da Série A do Campeonato Brasileiro que mais tiveram receitas esportivas em 2021. O Ceará foi o 15º nesta lista tendo recebendo R$159,3 milhões e é o segundo que menos deve, com um défict de R$31,8 milhões.
Antes do início da pandemia da Covid-19, os clubes geravam, juntos, R$4,7 bilhões em receitas em 2019. Porém, em 2020 competições de várias partes do mundo precisaram ser paralisadas, por causa do alastramento da doença, e, quando retornaram, medidas precisaram ser tomadas, como a ausência de torcida dos estádios durante um bom tempo. Com isso, os clubes tiveram perda coletiva de R$1 bilhão em receitas.
Em 2020 o Ceará recebeu o total de R$103,2 milhões em receitas. No passado, esse valor aumentou para R$159,3 milhões. Ou seja, os cofres do Alvinegro de Porangabuçu tiveram um acréscimo de 54% referente ao ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo Sports Value, os ganhos do Vovô em 2021 foram divididos da seguinte maneira: 57% em transferências de jogadores, 19% em receitas de televisão, 10% com patrocinadores, 8% com sócios, 2% em bilheteria e 4% com outros. Detalhando em valores, foi um arrecado de R$30 milhões com vendas de atletas, R$91 milhões com direitos televisivos, R$16 milhões de patrocinadores, R$13 milhões com sócios e R$3 milhões com bilheteria.
O estudo realizado pelo “Sports Value” mostra que as dívidas do Ceará tiveram um aumento em 20%, saindo de R$26,5 mi em 2020 para R$31,8 mi em 2021. Esses dados exemplificam que o Vovô teve um modelo de administração financeira durante a pandemia já que, mesmo com queda em recebimento de valores, não houve um grande acréscimos no défict.
O ano passado, com as torcidas já de volta às arquibancadas, as receitas voltaram a crescer e foi o “ano da retomada” financeira para o futebol brasileiro. Pois os clubes da elite nacional saíram de receitas de R$5,4 bilhões para para R$7 bilhões coletivos, tendo uma evolução de 47%. Esses dados são contabilizados em direitos de televisão, patrocínio e publicidade, bilheteria, transferências de atletas, social e outras coisas.
Veja abaixo a lista de clubes do Brasil com mais dívidas em 2021.
1º Atlético-MG: R$ 1,26 bilhão
2º Cruzeiro: R$ 1,02 bilhão
3º Corinthians: R$ 912 milhões
4º Internacional: R$ 864,2 milhões
5º Botafogo: R$ 862,9 milhões
6º Vasco: R$ 709,8 milhões
7º Fluminense: R$ 664,2 milhões
8º São Paulo: R$ 642,5 milhões
9º Santos: R$ 509,1 milhões
10º Palmeiras: R$ 434,1 milhões
11º Flamengo: R$ 428,2 milhões
12º Grêmio: R$ 401,8 milhões
13º RB Bragantino: R$ 274,9 milhões
14º Sport: R$ 230,5 milhões.
15º Bahia: R$ 225,3 milhões
16º Athletico-PR: R$ 191,4 milhões
17º América-MG: R$ 91,7 milhões
18º Fortaleza: R$ 36,2 milhões
19º Ceará: R$ 31,8 milhões
20º Atlético-GO: R$ 8,8 milhões
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