Depois do Ceará, outro clube nordestino é prejudicado por arbitragem e presidente detona: “É vergonhoso”

Depois de erros absurdos da arbitragem contra o Ceará, foi a vez do Vitória-BA ser prejudicado em empate com o Cruzeiro-MG, pela Série A do Brasileirão. Após o confronto, ocorrido na última segunda-feira (19), o presidente rubro-negro, Fábio Mota, deu coletiva e detonou, chamando de vergonhoso e cobrando árbitros profissionais no futebol brasileiro.

“Hoje foi um escândalo em todos os sentidos. Não estou discutindo se o Cruzeiro já teria empatado o jogo, acho até que já merecia ter empatado, mas não dessa forma que foi. Está nítido que não é fácil brigar no Campeonato Brasileiro como estamos brigando. Fazemos um esforço gigante para enfrentar de igual para igual times fortes como esse, um time milionário com investimento de mais R$ 20 milhões e folha de R$ 30 milhões. O Cruzeiro não precisa disso. É um absurdo, é vergonhoso. Precisamos clamar pela profissionalização da arbitragem. Enquanto a arbitragem não for profissional, vamos ficar cheio de dúvidas e indagações na nossa cabeça. É um absurdo não ter uma arbitragem profissional. Nós no Brasil temos essa vergonha de não ter profissionalismo na arbitragem”, detonou Fábio Mota.

A reclamação do dirigente baiano é que o gol de empate dos mineiros começou em lance irregular, com a bola batendo no braço de Matheus Henrique. Na continuidade da jogada, Dinneno fez o gol do empate da Raposa. O lance foi revisado na cabine do árbitro de vídeo (VAR), mas o árbitro de campo, Marcelo de Lima Henrique, confirmou o gol do Cruzeiro.

POLÊMICAS DE ARBITRAGEM NOS ÚLTIMOS JOGOS DO CEARÁ

Nos últimos dois jogos do Vozão na Série B – contra Goiás/GO e Mirassol/SP – , a arbitragem foi o principal assunto e de maneira polêmica. Após mais de uma semana, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda não divulgou os áudios da cabine do VAR dos pênaltis marcados na derrota para o time esmeraldino. Há uma reunião marcada para acontecer na próxima quinta (22) entre a diretoria do Ceará e Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF. A expectativa é que o clube tenha acesso aos áudios.