Na tarde da última quarta-feira, 30, o presidente do Ceará, João Paulo Silva, concedeu entrevista coletiva e falou sobre o momento turbulento que o time tem vivido na Série B do Campeonato Brasileiro e outros assuntos. Com chances remotas de acesso, a diretoria vai para a quarta troca no comando técnico.
Esperava-se o anuncio de outras mudanças além da já oficializada saída de Guto Ferreira, entretanto, o mandatário alvinegro confirmou que não há nenhum desligamento previsto tanto departamento de futebol, quanto no elenco.
CEARÁ DEVE TOMAR MEDIDAS NA JUSTIÇA
Entre as respostas, João Paulo falou sobre a nota oficial contra qualquer forma de extremismo e intolerância que ameace a integridade física e psicológica de dirigentes, funcionários e atletas.
O mandatário demonstrou sua compreensão pelo torcedor alvinegro e enfatizou que, mesmo quando não estiver mais à frente do clube, permanecerá como torcedor. Ele compreende a fase de crítica que o time está enfrentando, tendo plena consciência das responsabilidades.
No entanto, o presidente frisou que a situação atual ultrapassou os limites aceitáveis. Tanto ele, como os outros colaboradores têm sido alvo de ameaças, um cenário que não preocupa apenas a instituição, mas também sinaliza a necessidade de reflexão sobre o comportamento dos torcedores.
“Eu tenho o maior respeito pelo torcedor do Ceará. No dia que eu sair daqui, vou continuar sendo torcedor. Entendo o momento de crítica. Não tenho problema com críticas. Quando assumi esse cargo, sabia da responsabilidade. Mas o que está acontecendo está passando dos limites. Pessoas recebendo ameaças. Eu estou recebendo ameaças”, desabafou.
O clube informou que está ‘catalogando’ todo o tipo de material (áudios, prints, perfis em redes sociais e afins) para encaminhar às autoridades competentes, para que os agressores e mentores intelectuais sejam identificados e punidos de forma exemplar.
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