Ceará chegou a receber proposta do exterior por dupla, confirma dirigente: “Oficial”

Lucas Drubscky, executivo de futebol do Ceará, participou de entrevista no CearáCast, do Diário do Nordeste, e confirmou que o clube recebeu e recusou propostas feitas a vários jogadores do elenco durante a janela de transferências. Ele também revelou proposta oficial vinda do exterior pelo zagueiro David Ricardo e pelo atacante Erick Pulga. Sem citar números, o dirigente disse que o clube, na época, chegou a definir um “valor astronômico” para negociar seu artilheiro e que seria a maior negociação do futebol nordestino.

Durante o período em que o mercado esteve aberto – fechou no dia 2 de setembro – clubes do futebol brasileiro – Corinthians-SP, Bahia e Athletico PR – confirmaram interesse em contar com o camisa 16 de Porangabuçu. Mas, além do trio brasileiro, o exterior também queria a dupla do Vozão. Na época, as notícias foram que equipes como Juventus-ITA, Al-Narss/EAU e Karpaty Lviv-UCR queriam David Ricardo e uma equipe do asiática tinha planos de contar com Erick Pulga. Mas, todas as tentativas foram frustradas e os dois permanecem no Ceará.

“Teve proposta de equipe que está brigando nas primeiras oito posições da Série A. Já a proposta oficial, de fora, teve também para Pulga e David Ricardo”, contou Drubscky.

CEARÁ CHEGOU A DEFINIR VALOR PARA NEGOCIAR DUPLA

Bastante visado, o atacante foi alvo de muitas sondagens e a diretoria alvinegra chegou a se preparar para vendê-lo. Segundo Drubscky, o clube definiu um “valor astronômico” para negociá-lo e, caso tivesse ocorrido, teria sido a maior venda da história do futebol nordestino. Para o zagueiro, a cúpula do Vozão também “carimbou” um preço mínimo para quem quisesse comprá-lo.

” O Pulga, por exemplo, a gente definiu um valor. Se tiver um maior, ainda que ele seja uma peça fundamental para o acesso, vende. Mas, seria um valor astronômico, a maior venda do Nordeste. (…) O David Ricardo, também, a gente disse que só ia sair se fosse tanto. E propostas que balançam os caras (são), principalmente, de fora do Brasil. Porque hoje estão jogando em um clube grande, de camisa, com uma torcida fantástica, ficam alucinados no Castelão, com uma baita cidade. Então, daqui do Brasil é difícil. Agora de fora, um agente chega e oferece quatro vezes o que ele ganha… Então, mexe com a cabeça. Mas, aí entra o nosso trabalho de mostrar que tem coisa melhor, uma conquista, a carreira e tem o trabalho de confiar no projeto”, finalizou o dirigente.