O Ceará não estreou na Copa do Nordeste utilizando seu novo uniforme “Liberdade e Redenção“, neste domingo (4), em vitória sobre o Juazeirense-BA, fora de casa. O clube comunicou que aconteceu a pedido da arbitragem.
No estádio Adauto Moraes, no interior da Bahia, o Alvinegro de Porangabuçu superou as condições adversas do gramado para derrotar seu adversário pelo placar de 1 a 0, com gol de Facundo Barceló, que “desencantou” com a camisa preta e branca.
Havia grande expectativa em torno do jogo em relação a estreia não apenas do time do Vovô no Nordestão 2024, mas também pela primeira exibição do uniforme especial “Liberdade & Redenção” – que presta homenagem a Chico da Matilde, o Dragão do Mar, um dos responsáveis pelo fim da escravidão no Estado do Ceará – coleção produzida pelo clube para uso exclusivo na competição.

O clube, no entanto, não pôde atuar com esta camisa por um pedido da equipe de arbitragem do jogo. Comandada pelo juiz Fábio Augusto Santos Sá Júnior, de Sergipe, a arbitragem da partida decidiu que seria melhor o Vozão não usar o seu uniforme especial por uma questão de contraste com as camisas utilizadas por ela própria e pela equipe mandante.
Os árbitros só tinham camisas amarelas, a mesma cor utilizada pelo Juazeirense-BA, equipe mandante, e pretas. Por ser o time visitante, a arbitragem entendeu que o Ceará deveria optar pelo “uniforme dois”, que é da cor branca, no confronto desta noite. O clube emitiu um comunicado esclarecendo tal situação durante a partida.
“Ceará não joga com o uniforme da Copa do Nordeste – a Liberdade & Redenção – por um pedido da arbitragem, que só tinha camisas amarelas (a mesma cor utilizada pela equipe mandante) e pretas. Por ser o time visitante, a arbitragem entendeu que o Ceará deveria optar pelo uniforme 2 (branco) hoje”, explicou o clube por meio de sua assessoria.
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