Meu Vozão Ceará Sporting Club

Confira a estratégia do Ceará na busca para mapear reforços sul-americanos em 2020

Foto: Ceará SC

O Vozão segue de olho no mercado sul-americano e espera reforçar o seu elenco ainda mais no futuro. O Ceará quer contar com atletas estrangeiros, mas faz ressalvas para contratações no momento, devido à crise do coronavírus. O Diretor Executivo do Vozão, Jorge Macedo, comentou um pouco sobre o assunto.

“A gente tá se preparando para isso, é um mercado muito atrativo muito amplo, que tem muitos bons jogadores. O clube precisa estar preparado para que esse jogador chegue, se sinta à vontade, que a família venha e consiga ter uma rotina normal, que tenha alguém acompanhando, que indique onde morar, onde os filhos podem estudar, onde se faz compras para que o atleta tenha o pensamento só em jogar futebol”, comentou o dirigente.

Jorge Macedo, também comentou sobre a dificuldade dos jogadores estrangeiros se adaptarem rapidamente ao futebol nordestino, devido principalmente ao clima e diferenças culturais. “Eu trabalhei muito tempo no Sul e lá a facilidade é grande, por causa da proximidade, a cultura é parecida, os costumes, o clima é parecido, então lá na Bahia, especificamente no Vitória (onde Jorge Macedo trabalhou), os jogadores que levei (de outros países da América do Sul) sentiram muito (as diferenças)”, explicou o dirigente sobre a comparação em entrevista ao Jornal O Povo.

Macedo finalizou a entrevista dizendo que as contratações são para o futuro, mas a diretoria já vem planejando observar melhor as competições pela América do Sul. “Conversei muito isso com o presidente, com a diretoria e montamos um departamento psicossocial. Trouxemos uma assistente social, uma psicóloga, para quando receber esses jogadores, ele e a família não sintam uma diferença muito grande. Não adianta trazer um jogador que tá acostumado a jogar na argentina para chegar em Fortaleza com ambiente diferente, clima diferente, cultura diferente. Às vezes a adaptação é longa e algumas vezes ele não consegue se adaptar e sofre muito”, pontuou.