Lucas Mugni era bastante criticado pela torcida e imprensa quando o técnico era Vagner Mancini. Mas, desde a chegada de Léo Condé ao comando do Ceará, o meia – assim como outros atletas do elenco também – teve um grande crescimento e hoje é um dos principais destaques da equipe. Em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste, o argentino revelou o desejo de renovar com o Alvinegro para a próxima temporada e disse gostar da pressão feita sobre o time pela busca ao acesso à Série A do Brasileirão.
Lucas Mugni, líder de assistências do Ceará na temporada. Foto: Davi Rocha
Uma das contratações mais “badaladas” desta temporada, o argentino chegou a ter sua qualidade questionada porque não vinha apresentando um bom futebol e, quando houve especulação de possível saída, alguns torcedores chegaram a comemorar e torcer para que isso acontecesse. Mas, como é comum acontecer com mudança no comando técnico, o camisa 10 de Porangabuçu se tornou peça fundamental no Vozão com a chegada do atual treinador. Na temporada, nove assistências e cinco delas foram na Série B, sendo quatro ocorridas desde o anúncio de Léo Condé. Vivendo bom momento, Mugni quer seguir no Alvinegro para a próxima temporada, mas foca em subir o Ceará para a elite do futebol brasileiro e deixa para conversar sobre renovação ao fim da temporada.
“Gostaria, sim, de ficar e deixar meu nome no clube, mas tem muita coisa que passa no meio que a gente não tem como tomar conta. Vou encarar da melhor maneira e daqui para o final do ano a gente senta e vê o que vai acontecer”, disse Lucas Mugni ao Diário do Nordeste.
Foto: Davi Rocha
MEIA DO CEARÁ FALA SOBRE PRESSÃO DA TORCIDA
Dona da melhor média de público da Série B e também acima de muitos médias de torcidas da Série A, a massa alvinegra cumpre muito bem seu papel nas arquibancadas. Mas, também é muito exigente e pressiona sempre por boas apresentações e uma boa campanha para que o time entre o quanto antes no G-4 e possa carimbar seu retorno à elite do futebol brasileiro. Mugni falou sobre a pressão, disse gostar disto e que “pressiona” a si mesmo e aos colegas de time para que todos possam dar seu melhor, inclusive nos treinos.
“Sempre tentei ser uma liderança dentro do campo, do que é feito e não falado. Gosto muito disso, de trabalhar bastante, fazer algum complemento na hora do jogo. Não gosto quando o time está jogando mal, sou o primeiro a ficar louco. Gosto de jogar, gosto dessa pressão, estão muitas pessoas esperando o resultado do Ceará, muito torcedor, uma pressão linda que você está no caminho certo. Eu mostro isso no treino, talvez eu sou até um pouquinho chato, a bola está lá e eu estou lá tentando jogar, a bola está com o goleiro, o primeiro que levanta a mão para pedir a bola sou eu”, finalizou o camisa 10.