“Não tem desespero”; Diretor do Ceará ‘abre o jogo’ e fala sobre destaques do clube na ‘mira’ do mercado

Os destaques do Ceará estão na “mira” do mercado da bola. Depois de Erick Pulga e Saulo Mineiro terem sido vendidos, o zagueiro David Ricardo é quem mais tem recebido sondagens e propostas. Mas, de acordo com Haroldo Martins, diretor de futebol do clube, não há “desespero” para negociar os atletas e isso só acontecerá se for bom para ambos os lados: Vozão e jogador.

O Alvinegro de Porangabuçu teve o melhor ataque da Série B 2024. Erick Pulga, Saulo Mineiro e Aylon se destacaram com gols e assistências na Segundona. Do trio, apenas Aylon permanece para a temporada 2025. Erick Pulga foi negociado ao Bahia por 2 milhões de dólares, equivalente R$12,3 milhões na cotação atual, e se tornou a maior venda da história do clube. Saulo também foi vendido, mas ao Shangai Shenhua-CHI por 950 mil dólares, o total de R$5,8 milhões.

Quem também está na “mira” do mercado da bola é David Ricardo. O zagueiro de 22 anos é um dos grandes destaques da equipe desde 2023, quando se firmou como titular da equipe. Além de equipes da Europa, quem também tem interesse no defensor é o Botafogo-RJ. Mas, as negociações não estão “aceleram” porque o Alvinegro só aceita negociá-lo por a partir de 2,5 milhões de dólares, R$15 milhões. Inclusive, Haroldo Martins utilizou esta situação como “exemplo” para deixar claro que não há “desespero” em Porangabuçu e que negociações só serão feitas se for por valores que agradem clube e atletas.

“O David é dos melhores ativos do clube, é excelente ativo, ele é visto na Europa. Vez por outra surgem consultas da Europa. Chegamos a ter proposta formalizada da Europa, que não foi interessante para o Ceará. A gente teve essa do Botafogo. No ano passado também surgiram outras propostas, inclusive formalmente, que a gente recusou. A gente não tem desespero para fazer negócio. Temos ativos no clube e o mercado está buscando nossos ativos. As propostas precisam chegar no patamar que o Ceará almeja. Se isso casar com ser bom para o atleta, a gente faz negócio. Se não, não faz negócio”, disse o diretor de futebol do Alvinegro de Porangabuçu em entrevista ao Sistema Verdes Mares (SVM).