24 horas após o rebaixamento do clube, diretoria do Ceará ainda não se posicionou sobre o ocorrido

O rebaixamento do Ceará à Série B do Brasileiro vai trazer profundas consequências ao clube. Dentro e fora das quatro linhas. Não bastasse a busca por um novo treinador, reformulação no elenco e a eleição no Conselho Deliberativo em dezembro, há a probabilidade do atual presidente Robinson de Castro renunciar.

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A temporada catastrófica do clube começou no Estadual, onde nem sequer chegou às semifinais e ainda foi eliminado pelo modesto Iguatu nos pênaltis, assim como caiu nas quartas de final da Copa do Nordeste para o CRB, também nos pênaltis.

No segundo semestre, na Copa do Brasil, foi eliminado pelo maior rival Fortaleza, enquanto na Copa Sul-Americana, depois de uma campanha histórica e inédita com 100% de aproveitamento, foi desclassificado para o São Paulo, no Castelão, também nos pênaltis.

O desfecho do ano desastroso aconteceu na noite passada ao perder para o já rebaixado Avaí, por 2×0, consumar a queda para a Série B do Brasileiro, após 5 anos na elite nacional.

Após o jogo, apenas o atacante Lima e o treinador Juca Antonello falaram sobre o rebaixamento. Nenhum membro da diretoria se pronunciou até agora. Nos bastidores, os rumores é de que Robinson de Castro vai mesmo deixar o clube. Resta saber agora como será feita a mudança, ainda mais com eleição para o Conselho Deliberativo no próximo mês. Raimundo Pinheiro, pela situação, e Danilo Lopes, pela oposição, são os nomes ventilados a concorrerem à presidência do Conselho.

Já na diretoria executiva, onde o Robinson deve deixar, há uma incógnita sobre quem deve assumir até a eleição do Conselho. Vale lembrar que daqui a pouco mais de 2 meses (em 15 de janeiro), o Campeonato Cearense será iniciado. E um dos principais objetivos do clube alvinegro deverá ser impedir o penta do rival Fortaleza.

Não bastasse todo o alvoroço com o rebaixamento, o ambiente político em turbulência, o clube ainda convive com os protestos da torcida, que no domingo passado foi até a sede pedir a renúncia da diretoria.