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Dirigente da CBF diz que calendário brasileiro não deve ser comparado com o europeu

Foto: Ivan Pacheco/Veja.com

O Secretário Geral da CBF, Walter Feldman, falou em entrevista ao site GaúchaZH, sobre o calendário brasileiro diante da crise para o coronavírus e a diferença entre o calendário europeu. Sobre a possibilidade de retomada das atividades no país, o dirigente foi claro:

“Vivemos um período dramático da epidemia. Mas o sistema do futebol seguiu trabalhando muito. Não temos jogo oficial, mas estamos trabalhando de forma articulada, entre federações e clubes, com sistema de teleconferência, em conjunto com a Comissão Nacional de Clubes. Temos um encaminhamento, esta é a melhor definição. Na última reunião com os clubes, com 81 participantes, logo após uma reunião com as 27 federações, encaminhamos o retorno aos treinos. Seguindo um protocolo rigoroso e um acompanhamento constante de diferentes áreas”, explicou Feldman.

Sobre a proposta de igualar o calendário do futebol brasileiro com o o europeu, Feldman foi contundente e se mostrou contrário com a situação. “Não. Sempre que isso é colocado, discutimos com o presidente Rogério Caboclo, que é uma figura versada em administração, finanças e questões jurídicas. Ele entende muito de futebol e hoje tem articulação importante junto a Fifa e Conmebol. Há convicção no nosso calendário brasileiro, que é tropical e não deve ser comparado ao europeu”, pontuou o dirigente.

Walter Feldman dissertou sobre diversos assuntos, sobre a pandemia no Brasil, o Secretário Geral disse: “Este retorno tem de ter características parecidas com o distanciamento social. O objetivo é resguardar as vidas. Estamos conversando não só com autoridades do governo federal, mas também com os Estados”, finalizou.

A CBF ainda não decidiu como será o retorno das competições no Brasil, mas a entidade tenta respeitar a situação de cada estado do país para tomar uma decisão clara. Alguns estados demonstram grande gravidade como, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Amazonas, enquanto outros estão vivendo a curva ascendente agora, como é o caso de: Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.