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Em meio à pandemia, Ceará busca estreitar diferença entre campo e videochamadas com jogadores

Em entrevista em uma live no Instagram do Ceará, o preparador físico do clube, Eduardo Ballai, admitiu que existem diferenças entre este treino virtual e o presencial, em campo. Mesmo assim, o profissional alvinegro deixou claro que a comissão técnica trabalha para estreitar os resultados.

“Obviamente que tem, mas estamos tentando minimizar ao máximo essa diferença. Temos a comissão (técnica) presente nas aulas, observando a execução dos atletas, que fazem os exercícios que prescrevo a eles […] com isso minimizamos o risco de alguém se lesionar. Obviamente que a intensidade poderia ser maior na academia, por ter mais equipamentos, mas o que nos propusemos a fazer foi uma intensidade alta com aqueles recursos que nós temos”, explicou.

Por fim, Ballalai deixou a sua opinião com relação ao tempo necessário para que todos os jogadores retomem o nível em que estavam antes da parada por conta do novo coronavírus. Para o preparador, alguns jogadores poderão sentir mais que os outros e esse nivelamento será feito.

“Tem jogador que vai sentir mais que o outro, alguns vão se adaptar mais rapidamente, mas o bom senso nos diz que, se nós vamos passar dois meses de sem treinamentos (presenciais), sem jogos, sem trabalhos específicos de campo, o ideal é que tivéssemos pelo menos a metade do tempo de preparação. Exemplo, se vamos passar oito semana parados, teríamos que ter pelo menos quatro (para treinar). Não sei o que vai acontecer, provavelmente vão dar 15 dias e vamos ter que nos adaptar isso, por isso a importância desse treino agora.”, disse o preparador físico do alvinegro.