“Em até 30 dias”; João Paulo fala sobre proposta de emenda que visa incluir voto do sócio-torcedor no atual estatuto do Ceará

Parte dos 112 que votaram pela rejeição à reforma do estatuto do Ceará, o presidente João Paulo Silva divulgou, nesta quarta-feira (19), que vai enviar, num prazo de até 30 dias, uma proposta para que o voto do sócio-torcedor seja incluído ao atual estatuto. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele ainda fez críticas diretas a Herbet Gonçalves Santos, Promotor do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e presidente do Conselho Deliberativo do Vozão.

Na última segunda (17), no momento de seu voto, o mandatário do Vozão, como já havia falado também anteriormente, explicou ser a favor de que o sócio “comum” pudesse participar das eleições para Diretoria Executiva. Porém, posicionou-se contra outras pautas que estavam no texto do projeto estatutário, como assuntos sobre SAF e remuneração de dirigentes, por exemplo. Mas, como havia formado o Meu Vozão, na última terça (18), o presidente alvinegra vai enviar ao Conselho Deliberativo uma proposta de emenda para que o voto do sócio-torcedor seja discutido e votado. Os moldes de como são essa sugestão, no entanto, não foram divulgados.

“Venho comunicar que em até 30 dias darei entrada a uma emenda ao estatuto atual contemplando o voto do torcedor para esse ano. Depois disso segue para apreciação no pleno do Conselho Deliberativo e em seguida aprovação da Assembleia Geral”, afirmou João Paulo.

JOÃO PAULO CRITICA PRESIDENTE DO CONSELHO DO CEARÁ

No mesmo vídeo em que fala sobre o envio de emenda para tentativa de inclusão do voto do sócio-torcedor no atual estatuto, o presidente alvinegro iniciou fazendo críticas a Herbet Gonçalves Santos, presidente do Conselho Deliberativo Ceará que está “caindo nas graças” da torcida pelo modo que ele agiu durante as assembleias.

“Eu vi uma entrevista, para um grande veículo de comunicação, o presidente do conselho falar ‘a guerra não acabou’. Eu queria dizer ao estimado Herbet Santos, respeitosamente, a palavra guerra não existe no meu vocabulário, mesmo com todas as provações pelas quais tenho passado. (…) Não é este o tipo de Ceará que queremos e não será, na minha gestão, que será normalizada esse tipo de postura. Jamais.”, criticou João Paulo.