Em entrevista ao programa Quatro em Campo, da Rádio CBN, de São Paulo, o arqueiro do Ceará, Fernando Prass, tem sido ao lado do meia-atacante Ricardinho, os porta-voz do elenco com a diretoria para definirem a redução dos respectivos salários dos atletas durante a paralisação.
Na análise do goleiro, que deixou o seu ponto de vista: A gente (atletas) está ponderando muitas coisas. Sabemos que é um momento atípico, que todo mundo vai ter que fazer sacrifício. Jogadores, clubes e CBF. Mas a gente acha que essa conta não está bem dividida ainda. A primeira proposta foi enviada pra nós na sexta-feira (20), com cinco dias de parada. Não tem como os clubes, ou os próprios jogadores, ou a CBF, terem uma projeção de quanto vai ser o prejuízo. Então como se faz uma proposta totalmente no escuro? Não se sabe quando o campeonato volta, em que moldes o campeonato volta, se vai manter as cotas de patrocínio… Então acho que é muito cedo pra fazer um acordo nesses moldes”, disse o camisa 1 do Vovô.
Por fim, o goleiro do Vozão deixou claro que o período de férias no mês de abril será de extrema importância para que todos os lados encontrem um panorama mais claro e saibam quais diretrizes deverão ser seguidas.
“O que a gente pensa é que daqui um mês, voltando das férias, a gente já vai ter um cenário bem mais claro, mais nítido. Os clubes já vão ter rodado um mês e vão ter noção do que deixaram de receber, a CBF tem uma noção melhor do que vai ser o calendário. Então acho que as coisas estarão muito mais nítidas para, aí sim, sentar e se fazer um acordo que contemple todo mundo. Que não prejudique A ou B, mas que todo mundo pague essa conta junto”, destacou.
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