“Quero que jogue dessa forma”; Mancini projeta estilo de jogo do Ceará para 2024

Oficialmente, o Ceará já pensa em 2024. Sem mais chances de acesso no Campeonato Brasileiro, o clube já trabalha para que o principal objetivo seja atingido na temporada que vem. O treinador Vagner Mancini, que tem permanência garantida, já projeta qual estilo de jogo ele quer para sua equipe no ano que vem.

Na 11ª colocação da Série B com 43 pontos, o Vozão tem utilizado esta reta final da disputa para oportunizar jogadores pouco utilizados durante a temporada, avaliar jovens de destaque das categorias de base e também fazer análises sobre quais jogadores devem ou não ficar para a próxima temporada.

Após vitória por 2 a 1 sobre o Sport-PE, no último sábado (27), Mancini comemorou o resultado, que veio após seis jogos sem ganhar na competição. Em análise da partida, ele disse que ainda não está satisfeito com o futebol apresentado, mas que é esse estilo de jogo rápido, técnico e, principalmente, com o “DNA alvinegro” que ele quer para 2024.

“Eu não estou satisfeito ainda. O Ceará ganhou um jogo muito importante pra gente, mas ainda falta muita coisa. Falta a velocidade, aquela que tivemos quando saímos jogando no segundo tempo, trocando passe de pé em pé. Em 2024, quero que jogue dessa forma. Não dá para prever o que vai acontecer, mas é ter um time rápido, técnico, que tenha o DNA do Ceará e que também saiba se defender”, explicou Mancini.

MANCINI REVELA FORMAÇÃO QUE NÃO VAI UTILIZAR NO CEARÁ

Para o treinador alvinegro, o Vozão mereceu os três pontos sobre o Leão da Ilha. Mancini avisou que não vai utilizar dois volantes que sejam de marcação e que prefere improvisar um meia no setor do que ter um volante que não sabe sair jogando.

“Nós merecemos a vitória. Era um jogo muito difícil, tinha muita coisa envolvida, também diante de um adversário que dificulta, estava muito acima na tabela, então tinha uma série de coisas envolvidas. Acho que o mais importante foi que o nosso time construiu e mereceu a vitória. Sobre a escalação, minha equipe jamais vai ter dois volantes de marcação. Eu prefiro ter um meia adaptado, melhorar sua marcação, do que ter um volante que não consegue dar um passe para frente”, finalizou.