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Marquinhos Santos lamenta dificuldades em ‘rodar’ o elenco e acredita em aclive do Ceará após Clássico-Rei

Foto: Aurelio Alves

Vivendo sob muita pressão no comando do Ceará, Marquinhos Santos terá uma semana decisiva. Na quarta-feira (10), o Vovô recebe o São Paulo pelo jogo de volta das quartas de final da Sul-Americana e no domingo (14) já tem o Clássico-Rei pelo Brasileirão. Em ambas partidas o técnico terá desfalques. Com uma sequência grande de jogos importantes pela frente, o treinador fez críticas ao calendário brasileiro, lamentou não conseguir “rodar” o elenco e disse acreditar que após o confronto com o Fortaleza sua equipe deve voltar a evoluir na competição nacional.

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Por estar disputando duas competições distintas, o elenco alvinegro tem sentido desgaste físico maior. Alguns, inclusive, se lesionaram e estão sob cuidados dos setores médicos do clube, como Bruno Pacheco, que faz trabalhos fisioterápicos, Rodrigo Lindoso, que passa por cirurgia no joelho nesta segunda (8), e Diego Rigonato, com lesão muscular. Além deles, que já eram ausências contra o Botafogo, os atacantes Jhon Vásquez e Cléber também se lesionaram. No último sábado (6), os dois se tornaram baixas para Marquinhos Santos. O camisa 89 havia entrado no intervalo para substituir Vásquez, que se machucou numa dividida com Saraiva, mas acabou precisando deixar o gramado poucos minutos após o começo do segundo período. Por ter um elenco menor em números e não poder contar com algumas peças, o treinador sente dificuldade em “rodar” o elenco e acredita que apenas depois do Clássico-Rei que seu grupo voltará uma potencial melhora para voltar a buscar melhores posições no Brasileirão.

“É uma fase crítica da temporada do calendário brasileiro. As equipes que estão disputando duas ou mais competições, não só Brasileiro, mas as copas (do Brasil e Sul-Americana), tem tido essa dificuldade quando não temos um elenco. Não digo em qualidade, mas em quantidade para rodar o elenco. Quando eu chego para completar 60 dias, tem que achar a equipe, recuperar os atletas que estavam em baixa e isso faz com que tenhamos um padrão de jogo bem estabelecido, jogando dentro ou fora de casa. A equipe do Ceará tenta jogar propositivo, é um time vertical. É um momento delicado, passando isso começam a abrir as semanas e tem um tempo maior para recuperar os jogadores. Passando até o pós-Fortaleza, a equipe deve entrar novamente num aclive que faça o time subir na tabela”, disse o comandante alvinegro

Vindo de quatro jogos sem vencer – três derrotas e um empate -, Marquinhos Santos tem dores de cabeça pela frente. Com o revés sofrido para o São Paulo no duelo de ida, na semana passada, o técnico terá que colocar sua equipe rumo à vitória sobre os tricolores para que possa seguir sonhando com a vaga na semifinal da Sul-Americana. Este embate não será fácil, já que o treinador não vai poder contar com algumas peças. Os já citados Diego Rigonato, Rodrigo Lindoso e Jhon Vásquez, lesionados, são ausências. Bruno Pacheco está sob cuidados do setor fisioterápico e é dúvida, assim como Cléber, que saiu com dores musculares em partida do último fim de semana. Com o Clássico-Rei se aproximando, Marquinhos só quer pensar em um “problema” de cada vez.

Para o embate contra a equipe do Morumbi, o Vovô vai ter uma força especial que sempre vem tendo quando joga dentro de casa: o apoio de sua torcida, que é a massa que mais leva público total e pagante aos estádios dentre os clubes nordestinos. Até agora, mais de 35 mil pessoas já confirmaram presença no jogo. E, quando tem essa força a mais, o time se torna mais forte na visão do técnico.

“Temos uma sequência pesada e difícil. Na quarta-feira, pela Sul-Americana, tentaremos reverter junto do nosso torcedor no Castelão. Não tenho dúvidas que a equipe fica mais forte (com o apoio da torcida). Só depois que vamos pensar na volta do Brasileirão e no Fortaleza. Agora o é foco total na Sul-Americana”, finalizou Marquinhos Santos.