Vovô foi rebaixado à Série B e já pensa no planejamento para a próxima temporada. Nesta segunda-feira (14), a expectativa da torcida alvinegra após a última rodada da Série A era de que as mudanças no Ceará já fossem iniciadas para a temporada 2023.
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Dessa forma, o então 1º vice-presidente do Ceará, Humberto Aragão, renunciou ao cargo nesta segunda, um dia após a equipe se despedir da Série A do Campeonato Brasileiro. À coluna do O Povo, o ex-dirigente confirmou que Robinson de Castro não renunciará e seguirá como presidente do Alvinegro em busca do acesso para a primeira divisão em 2023.
“Eu fui ontem (domingo, 13) ao jogo. Depois do jogo tinha uma reunião. Ele vai permanecer para resgatar o nome dele, resgatar o clube. Não vai renunciar”, explicou Aragão ao réporter Lucas Mota.
O ex-dirigente ainda explicou os motivos para a sua renúncia após o rebaixamento do Ceará para a Série B. “Hoje a administração é centralizada. Eu acho que uma administração moderna tem que ser o contrário. Foi esse o motivo principal. Não concordei com (Departamento) o Futebol. Era só uma pessoa, ninguém abri espaço para mais nada, contratações erradas e etc. Finalizou com nosso rebaixamento”, contou.
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Na tarde desta segunda-feira, os dirigentes do Ceará devem se reunir para debater sobre o futuro do clube. Robinson de Castro tem mandato de presidente até 2024 e não deve renunciar como boa parte da torcida prefere. Mesmo após uma das piores temporadas da história do clube, a maioria dos conselheiros ainda é a favor da chapa do atual mandatário enquanto a oposição segue crescendo e tenta angariar mais nomes.
O atual presidente do conselho deliberativo é o deputado estadual Evandro Leitão, que não tentará reeleição, e Robinson de Castro tentará emplacar mais um dos seus homens de confiança no cargo, o que gera revolta em grande parte da torcida que quer a sua saída.
O nome mais forte para tentar mudar o sistema alvinegro é o de Danilo Lopes, vereador e que foi candidato a deputado nessas últimas eleições, é que tem anos de serviços prestados ao clube mas não faz mais parte do conselho após pedir afastamento por não compactuar com a situação do clube. Ele é o nome mais forte para concorrer à presidência do conselho deliberativo.
Na única entrevista que deu nos últimos meses, Robinson de Castro afirmou que iria repensar o seu cargo no clube após o final da temporada. Mesmo com o rebaixamento à Série B, o mandatário tem o interesse em seguir no cargo até o final do seu mandato e essa vontade gerou um caos ainda maior em Porangabuçu. Mesmo alguns nomes que apoiam o presidente pedem a sua saída para esfriar os ânimos e continuar alguém do grupo no cargo porém Robinson segue irredutível.
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