Torcedora do Ceará relata grave ocorrido em Clássico-Rei: “Absurdo e irresponsabilidade”

Torcedora do Ceará e jornalista que integra o Canal do Vozão, Lyvia Rocha relatou um grave ocorrido após o Clássico-Rei: acabaram as águas ainda no intervalo do primeiro tempo. O detalhe é que este ocorrido não aconteceu só no lado da torcida alvinegra.

No empate entre Vozão e Fortaleza, no último sábado (17), mais de 47 mil pessoas – entre homens, mulheres, idosos, crianças e adultos – estiveram presentes na Arena Castelão para acompanhar o empate por 3 a 3, válido pela quinta e última rodada da primeira fase do Campeonato Cearense. E, devido a falta de organização, alvinegros e tricolores passaram por dificuldades em razão da falta de água registrada em boa parte dos setores do estádio.

Sob forte calor desde antes do início do confronto, as filas para comprar água se alongaram durante toda a primeira etapa da partida até que por volta do intervalo jogo foi sendo registrada falta de água disponível para compra nas lanchonetes na principal praça esportiva do Estado do Ceará.

A água, que era comercializada pelo preço de R$5 a garrafa, fez falta para muitos dos espectadores presentes. Algumas pessoas chegaram a passar mal no setor Inferior Norte, onde estava parte da torcida do Ceará.

Indignada com a situação, a jornalista e torcedora, Lyvia Rocha, registrou sua indignação com a situação publicando um vídeo nas redes sociais em que relata a falta de água na praça esportiva.

“Pode faltar tudo. Mas, faltar água em um grande evento como esse é um absurdo e uma irresponsabilidade. A torcida do Ceará teve que esperar mais de uma hora pra sair do estádio e simplesmente faltou água. Uma mulher passou aqui, muito também por causa do calor”, contou.

Faltou água no Castelão antes mesmo do jogo acabar. Quem estava na superior norte sofreu com o calor e sede. pic.twitter.com/aUt9t7xI2f

— Canal do Vozão® (@CanaldoVozao) February 17, 2024

Vale ressaltar que a Arena Castelão não apenas cobra pelo consumo de água, como também veta que os torcedores entrem com suas próprias águas, seja em garrafas de plástico ou térmicas portáteis, sob premissa de que podem ser utilizadas como arma e arremessadas em direção ao campo.

É necessário lembrar que recentemente foi aprovada uma lei que regulamenta e obriga o fornecimento de água de graça em espetáculos de público massivo que sejam realizados sob fortes temperaturas. Esta lei foi proposta na esteira do incidente em que uma fã da cantora Taylor Swift, Ana Clara Benevides Machado, faleceu após desmaiar de calor durante o show da artista no Estádio Nílton Santos, no Rio de Janeiro.