Não existe time mais bipolar do que o Ceará nesta Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, prefiro acreditar que as duas derrotas fora de casa foram “acidentes de percurso” que todos os times da competição já sofreram e acredito que o Vozão que goleou do quarto colocado, no último domingo (22), é o time que volta para briga pelo acesso. Mas, de fato o Ceará vai de “0 a 100” ligeiro demais.
Antes das duas derrotas longe de casa, o Vovô vinha de quatro jogos sem perder, o que fazia crescer as esperanças da torcida. Antes desta sequência, o time havia sofrido duas derrotas para Goiás-GO e Mirassol-SP, com arbitragens polêmicas. Então a esperança é que nessa reta final a vitória de domingo (22) seja a “virada de chave”. Temos apenas 10 rodadas restantes e não temos mais tempo para sequências negativas quando se precisa vencer sete dos últimos 10 jogos que seis são em casa e que já provamos que a torcida é o12º jogador.
Um importante fato que me chamou atenção, no domingo (22), foi a solidez do sistema defensivo, que não sofreu grandes sustos. Uma zaga segura e bem posicionada. Isto mostra como a confiança de um jogador pode contaminar todo o setor, tanto negativa quanto positivamente. Neste caso, foi positiva com Ramon Menezes dando uma “resposta” ao treinador Léo Condé que a zaga é, no mínimo, David Ricardo e outro que não seja Mateus Felipe.
A confiança voltou (de novo) e com ela mais uma esperança de que o acesso é palpável, bem diferente do ano passado que faltando 10 rodadas eram chances remotas. O torcedor não precisa se acostumar com um time pragmático sempre. O Ceará precisa mais do que nunca ser regular nas próximas 10 rodadas para garantir o acesso. E eu acredito!
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