O Ceará enfrentou o Vila Nova-GO, líder da Série B do Campeonato Brasileiro, e venceu por 1 a 0. Mais do que a segunda vitória em casa na era Guto Ferreira, temos a afirmação de algumas peças não utilizadas que começam a provar o seu valor.
O goleiro André Luiz, revelado pelo clube, “fechou o gol” na partida na Arena Castelão. Mostrando uma segurança e capacidade de trabalho do treinadores de goleiro da equipe alvinegra.
Segundo o próprio Guto, em sua primeira passagem o nível técnico do jovem goleiro estava muito abaixo dos seus outros companheiros de posição, com o jogador sendo colocado “fora dos planos” do profissional e sendo importante na campanha do Sub-23, no título do Brasileirão de Aspirantes em 2020.
De acordo com o treinador, o arqueiro esteve muito perto de deixar o clube, mas soube ser forte e trabalhar com mais afinco para permanecer no elenco do Ceará.
Mesmo não sendo as primeiras opções, continuou treinando muito bem e com a infelicidade da lesão de Richard e da suspensão de Bruno Ferreira, conseguiu realizar uma grande partida contra o líder e deixar um “aviso” que dentro do nosso elenco temos excelentes opções de goleiros.
Mas a noite da última quarta (10) não seria completa sem a volta do capitão Luiz Otavio. Jogador com quase 300 partidas pelo Vozão e com 12 gols anotados. Poucos, mas sempre importantes. Ontem não foi diferente e deu a vitória ao elenco alvinegro.
Eu sempre fui muito crítico do futebol do zagueiro nesta temporada. Não colocamos aqui o que ele representa ao clube, mas sim o desempenho dentro das quatro linhas. Depois de quase dois meses se recuperando de uma lesão, o camisa 13 fez uma partida segura e teve a estrela necessária para trazer os três pontos para o time.
Com o jogo de ontem conseguimos ver que a equipe vai se fortalecendo internamente, com utilização de peças que não são titulares recorrentemente. Mas, que vão dando o seu contributo para que o time continue mais forte.
Pego aqui as palavras do Guto Ferreira: “não é momento de acomodação até porque não chegamos lá”. Penso que esse deve ser o “mindset” dos jogadores. A competitividade e comprometimento deve se sobressair dentro de campo.
Ninguém sobe jogando bem e sem oscilar numa Série B. Quem sobe é o time que sabe aproveitar melhor as ocasiões das partidas e penso que o Vozão começa a construir está mística com este grupo. Ontem foi mesmo uma vitória no “estilo Ceará“.
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