O Ceará venceu o Tombense-MG, na noite do último sábado (13), e o resultado foi ótimo, tirando o Alvinegro da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, assim como ocorreu nos dois jogos anteriores dentro de casa, a partida contra os mineiros deixou prejuízos financeiros ao clube, que está punido pelo Superior Tribunal da Justiça Desportiva (STJD) e não pode contar com presença da sua torcida no estádio. O dano para o Vovô foi de quase R$50 mil.
Uma partida às 18h15 de um sábado e que, pela necessidade do time vencer, teria um público entre 10 mil e 15 mil e possivelmente um lucro em volta dos R$300 mil, contando que uma parte é de sócios. Mas, o que ocorreu não foi nada disso.
Cumprindo suspensão imposta pelo STJD devido atos de violências por parte de algumas torcidas organizadas no empate na Arena Castelão com o Cuiabá-MT, pela 32ª rodada da Série A do Brasileirão de 2022, o Ceará não pode ter torcedores em seus jogos como mandante na Série B. O mesmo vale quando o time joga como visitante.
No último sábado (13), o resultado dentro de campo foi ótimo para o time, tanto na tabela como também para ter aquela confiança para dar uma sequência nos trabalhos. Mas, para o setor financeiro do Alvinegro, foi uma “dor de cabeça”. Sem bilheteria, o Vozão teve um prejuízo de R$ 46.280,46. Os dados foram divulgados pelo boletim financeiro no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e serão referentes a custos que há em todo jogo.
CEARÁ TENTA REVERTER SITUAÇÃO NA JUSTIÇA
O jogo de sábado (13) foi o último da punição de público zero. Nas próximas três partidas dentro de casa pela Série B a torcida alvinegra vai poder comparar ao estádio, mas de maneira parcial. Apenas o público feminino e crianças de até 12 anos estão permitidas para os confrontos com Novorizontino-SP (9ª rodada), Chapecoense-SC (10ª rodada) e CRB-AL (12ª rodada). Nessas partidas não haverá venda de ingressos.
Sentindo-se prejudicado, pois além de sofrer com prejuízos financeiros o clube também entende que a punição é exagerada, o setor jurídico do Ceará está tentando reverter a punição. Apesar das dificuldades e de saber que as possibilidades são poucas, os advogados do Alvinegro de Porangabuçu estão na batalha no STJD para conseguir a liberação geral da torcida.
Com o total de oito jogos de penalização – cinco já cumpridas (duas em 2022 e três em 2023) e restando três -, o prejuízo total do clube será de mais de R$300 mil caso o veredito da Justiça seja negativo para o Vozão. Isso porque os danos são de cerca de R$50 a cada jogo dentro de casa na Série B.
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