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Problema para Barroca; Incógnita deixa Ceará exposto

Eduardo Barroca, treinador do Ceará.
Eduardo Barroca foi o segundo treinador do Ceará em 2023. Foto: Davi Rocha / Pera Photo Press

O Ceará sempre teve em seu elenco uma defesa muito sólida, poderíamos fazer uma lista de grandes atletas do setor que fizeram história com a camisa alvinegra. Adilson, Luis Carlos, Everson. Temos zagueiros também, como Sandro com seus gols de cabeça, o capitão Anderson que logo se destacou e ganhou o cenário nacional, Luiz Otávio, entre outros. Entre esses nomes, facilmente podemos encontrar o atual goleiro do Vozão, Richard. O arqueiro infelizmente vive uma fase muito irregular e acabou virando uma grande incógnita para muitos.

O jogador de 32 anos, está no clube desde 2019, completando agora contra a Chapecoense, a marca de 106 jogos defendendo as cores alvinegras. Há cinco temporadas no Ceará, o atleta vive momentos de altos e baixos, não só pela sua fase em si, mas do clube. Passou por títulos, mas também tem o rebaixamento no currículo, mesmo não sendo o goleiro titular.

Richard, goleiro do Ceará.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Richard teve seu contrato renovado até dezembro de 2024. Esse ano, já teve 26 participações em jogos e em alguns foi protagonista, seja positivamente ou negativamente, como no jogo contra o Novorizontino, cometendo falhas. Em contrapartida, foi o herói no último duelo, contra a Chape.

Tem a confiança no Treinador

Barroca já viu em duas oportunidades a qualidade de Bruno Ferreira, o goleiro que chegou recentemente e fez uma bela partida na vitória contra o Criciúma. O comandante, por outro lado, preferiu manter Richard e exaltou a importância do mesmo no Ceará.

“É um jogador de confiança, de hierarquia dentro do grupo, vinha muito bem e foi muito importante para a conquista da Copa do Nordeste”.

Bruno Ceará
Bruno Ferreira teve que entrar após a lesão de Richard no aquecimento e fez uma boa estreia com a camisa do Vovô. (Flickr/Ceará SC)

Reconhecimento de valor

É importante deixar claro que Richard sempre se mostrou fiel ao grupo. Pegou banco quando precisou e nunca fez “cara feia” com isso. Esperou seu momento e na maioria das vezes que foi exigido, correspondeu à altura. O jogador de fato não vem passando tanta confiança para o torcedor, mas não se pode tratar com desrespeito quem já honrou a camisa como ele fez e faz.