Torcida do Ceará fará protesto contra diretoria na entrada da Arena Castelão, neste domingo (13); Veja

Já rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2023, o Ceará vai a campo, neste domingo (13), para encarar o Juventude-RS, também já rebaixado, pela 38ª e última rodada da Série A do Brasileirão. Insatisfeita e um tanto entristecida, a torcida do Ceará estará na Arena do Castelão, do lado de fora, para fazer protestos contra a diretoria antes do jogo.

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Assim como ocorreu no domingo passado (6), a torcida do Ceará tem novo protesto programado contra a diretoria do clube para o próximo domingo (13). Antes da bola rolar pela despedida do Vovô da Série A, os alvinegros estarão na entrada da Arena Castelão, local da partida, para fazer seu manifesto.

Punida devido atos de violência protagonizados por uma minoria no empate com o Cuiabá-MT, o Alvinegro não poderá ter sua torcida nas arquibancadas. Este será o segundo jogo que a penalização de portões fechados será cumprido e ainda tem outros quatro para a próxima temporada. No entanto, isso não é o suficiente para calar a voz daqueles que estão insatisfeitos com a forma da atual gestão gerir o clube.

Além de ter adesivaço, o grupo, que não conta com apoio político, seja de oposição ou não, se reunirá a partir das 13h na entrada do estacionamento do estádio Governador Plácido Castelo, na Arena Castelão. Aos participantes da manifestação, será dado um nariz de palhaço para cada um. Os organizadores também pedem que os sócios levem suas carteirinhas.

Segundo um dos encabeçadores do projeto, o barulho da torcida do Time do Povo está apenas começando e só vai parar com a renúncia de Robinson de Castro, presidente do clube, e de toda sua diretoria.

“Nosso movimento é em cima da diretoria. Esses jogadores, os que não renderam, eles não pediram para jogar no Ceará. O Ceará com cinco anos de histórico (na Série A), o maior orçamento do clube, não era para ter contratado esses caras. A gente não vai atrás deles (atletas). A gente tem que ir atrás de quem contratou eles, quem são os diretores. Nosso manifesto não vai acabar enquanto essa diretoria executiva toda não renunciar”, explicou um dos líderes da manifestação que optou por não ser identificado por receio de represálias.